Desesperado por não ser capaz de resolver os problemas que ameaçavam Portugal e os portugueses saí da Assembleia da República porque apesar dos meus gritos de alarme sobre o que fatalmente iria acontecer, nem Direita nem Esquerda lhes interessava ouvir os alertas de um tonto que não sabia aproveitar o aconchego do orfanato de São Bento.
Triste, entre a escrita, o ensino e a procura de uma solução que congregasse os portugueses e os fizesse despertar, lembro-me que para me animar escrevi um poema, que agora não encontro, mas cujos primeiros versos, começavam, mais ou menos, assim:
“Ergue-te português.
Não te deixes abater.
Tens a força da inspiração.
O mundo é teu, não o vês,
Está à tua disposição.”
A ideia era incentivar os jovens ao estudo, ao conhecimento.
A capacidade dos portugueses é excecional, mas o péssimo começo desta terceira República quase deitou abaixo o génio que é intrínseco a quem nasce em terra Lusitana.
Os melhores, tal como sempre aconteceu foram descobrir novos mundos e fazer filhos em terra alheia. O hábito instituiu-se e hoje temos centenas de portugueses pontificando em países altamente evoluídos, porque sacudiram a pasmaceira e a foleirice a que estariam condenados se continuassem a ouvir a ladainha destes sacerdotes do deixa-andar.
A Antena1 tem programas que valem a pena. “O Ponto de partida” nas terças-feiras, depois do Noticiário das 19 é um deles. O estímulo é fundamental para aqueles que ainda não acreditam em si e nas possibilidades de fugir ao enredo político e às células do Comité, de tipos de crassa ignorância que ainda pontificam nas rádios e nas televisões. Contra a estupidez, a mentalização, nada melhor do que chamar a atenção do que é bom, bem feito, e útil.
Não aconselho as canções. Nos Domingos à noite vendem o subproduto das células, que já são subproduto de gente rasca. Nada melhor do que verificar o que afirmo e sair sempre por cima, escolhendo o bom e deixando a foleirice que entrou em Portugal e insiste em não querer sair.
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C.S
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