D José I 1750-1777, o Governo de D José I ´é obra de Sebastião José de Carvalho e Melo, Conde de Oeiras e Marquês de Pombal que através do “Despotismo esclarecido”, o rei usufruía de poder absoluto, a que todos tinham de obedecer.
Sebastião José que tinha sido Embaixador em Londres e em Viena de Áustria seguiu à letra aquilo que lá fora se fazia. O ensino era altamente valorizado e em 1754 cria na Universidade de Coimbra a cadeira de Controvérsias e mais tarde a de Retórica.
Em 1755 sai um Álvará que declara isentos de infâmia todos os que casarem com as índias da América, o que prova, mais uma vez, que para os portugueses, todos são iguais tenham a cor da pele que tiverem e pratiquem a religião que entenderem.
No mesmo ano a 1 de Novembro, um violento Terramoto destruiu mais de metade de Lisboa.
O Marquês, mostra imediatamente a sua garra. Chama os arquitetos Eugénio dos Santos, Manuel da Maia e Carlos Mardel com ordem para desenharem e reconstruirem uma cidade mais segura, mais ampla e moderna. Avisa que os preços dos materiais não podem subir e que todos aqueles que fossem apanhados a roubar seriam severamente castigados.
O rei pensava mais nas suas conquistas amorosas- Por causa delas, no dia 3 de Setembro de 1758 apanha uns tiros de bacamarte que só não o mataram por um triz. O Marquês manda averiguar o caso e em 13 de Dezembro são presos os Marqueses de Távora e o Duque de Aveiro. São barbaramente torturados e mandados decapitar. Os Jesuítas são também acusados de conluio e expulsos do país. Em 1761 é queimado em auto de fé o padre Malagrida por andar a espalhar boatos e a enganar as pessoas.
A seguir, o Marquês. Lança-se no progresso do País. Reforma a Universidade de Coimbra, reorganiza a Instrução Pública. Cria a Real mesa Censória da qual passa a depender o ensino, cria a aula de Comércio, a Imprensa Régia, o Erário Régio, toma medidas a favor da Agricultura, do Comércio e da Indústria, Funda as Companhias de Alto Douro, de Grão Pará, Maranhão, Pernambuco e Paraíba. Cria fábricas de tecidos, Chapéus, vidros, louças, limas, papel, relógios, refinarias de açúcar, cordoaria, camurça, pelicas, cal etc. Reorganiza o exército com a ajuda do Conde de Lipe. O País cresce a olhos vistos.
O Brasil é elevado a Vice-Reino, a Capital passa a ser o Rio de Janeiro.
Homens como António Nunes Ribeiro Sanches, Luís António Verney, D António Caetano de Sousa, Pedro Correia Garção, Machado Castro, Cruz e Silva, Domingos Reis Quita, Reis Lobato e Frei Carmelo, muitos dos quais eram seus opositores. Mas acima das controvérsias estava o progresso de Portugal.
Sucede a D José, a filha D Maria I que mal subiu ao Trono tirou todos os cargos ao Marquês e desterrou-o para Pombal. De seguida deu ordem para soltarem todos os presos políticos que aí estavam há vinte anos.
Esta reviravolta é conhecida como Viradeira. Mas a rainha continua a obra de desenvolvimento encetada. O Secretário de Estado da Marinha e do Ultramar, Martinho de Melo e Castro aumenta imenso o número de navios e cria o Almirantado. É edificada a cordoaria para abastecer de cordame os navios. O seu polo passa para Cortegaça, Esmoriz e Espinho. O número de fábricas contínua a crescer e os cuidados com a Assistência e a Instrução tomam um aspeto inusitado. O Intendente Pina Manique fica à frente da Casa Pia, criada em 1780 e é a primeira Universidade Popular com colégios no estrangeiro: Belas Artes em Roma, Medicina em Edimburgo. Obstetricia na Dinamarca. Sinal que Portugal acredita num mundo unido onde o progresso avança em conjunto para melhor benefício dos povos.
Infelizmente as invasões francesas vieram travar esta fabulosa ideia de dar aos menos beneficiados as mesmas oportunidades de vida que aos mais abastados de modo a fazer sobressair as inteligências e as capacidades dos cidadãos comuns para o progressos de toda a humanidade.
Por mais este exemplo se pode aferir do carácter dos portugueses que os outros povos reconhecem ao reconduzirem por unanimidade António Guterres, Secretário Geral da ONU, entre 2017 e 2026.
Em 1790 são criadas as primeiras Escolas femininas. É construído o Palácio de Queluz e a Basílica da Estrela.
O desenvolvimento do País é evidente. Contínua em ritmo acelerado. São publicadas Leis para proteger os mais desfavorecidos e os elevar a um patamar de conforto através do estudo.
Mas a rainha começa a dar sinais de não estar bem. A Revolução Francesa que tinha guilhotinado o rei Luís XVI e a Rainha Maria Antonieta deram-lhe volta ao miolo como se lamentava o povo que a adorava.
Coloque a máscara. Obedeça ao Governo, não confunda as outras pessoas. Se está descontente tem as próximas eleições à porta, para impor as suas ideias.
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C.S
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