Muito pior que esta crise foi a crise em 1383-1385 resolvida com a Batalha de Aljubarrota, em 14 de Agosto de 1385 onde 7 mil portugueses venceram 35 mil castelhanos.
Muito pior que esta crise foi a de 1640, quando um País, sem exército, sem dinheiro e com alguns traidores a intrigar, conseguiram sacudir Filipe IV de Espanha e recuperar a Independência que um rei, garoto e obcecado pela religião, tinha perdido.
Muito pior que esta crise foram as Invasões Francesas.
Espanha e França, em 27 de Outubro de 1807 assinam o Tratado de Fontainebleau pelo qual Portugal era dividido em três partes. Uma para Espanha e duas para quem Napoleão entendesse.
Napoleão manda invadir Portugal com um exército de 39 mil homens comandados por Junot. A seguir vem o General Soult e por fim o General Massena. Três saqueadores de alto gabarito que roubaram quanto puderam levar: ouro, prata, joias, quadros, documentos históricos.
A família real teve de fugir para o Brasil e o Brasil passa de colónia a reino com a designação de Reino Unido de Portugal e Brasil.
Muito pior que esta crise foi o estado miserável e ignominioso em que a Primeira República, 1910 a 1926, deixou Portugal: centenas de milhares de pobres, rotos, descalços, andrajosos percorriam Portugal de lés-a-lés de mãos estendidas onde as pulgas, os piolhos, as carraças e os percevejos iam espalhando as doenças que matavam os mais débeis.
Não havia estradas com esse nome. Eram caminhos. Os hospitais eram poucos e as escolas também não abundavam.
Mas a vontade de vencer a miséria, o trabalho e a proibição de fazer greves que comiam aquilo que era produzido sem benefício para os mais carenciados deu os resultados esperados, mas levou mais de 25 anos a colocar o País nos carris. A seguir veio o desenvolvimento em força.
Quando chegou o 25 de Abril de 1974, o caos e as greves, em poucos meses delapidaram a pesada herança e hoje, depois de 40 anos de desgovernação voltamos a andar de mão estendida e às ordens vexantes de países estrangeiros.
Quando a loucura envolveu os militares escrevi um artigo a avisá-los que os políticos os estavam a enganar. Em resposta levaram-me a tribunal e se não me tenho defendido seriam vários anos de cadeia.
Como o outro cancro eram as greves que comem o povo, a primeira vez que houve greve dos padeiros, o Sr. Santos, dono da padaria, avisou-me que no dia seguinte não havia pão. Convenci o Sr. Santos e a esposa a fazer pão e eu ficava na padaria a vender. Nas três horas de venda com uma bicha tremenda as pessoas não paravam de agradecer a atitude.
Os portugueses têm de lançar mão ao trabalho em Portugal ou nos outros 27 países europeus da U.E.
Se queremos vencer a crise não podemos estar com lamechices, nem acreditar na imaturidade dos políticos de pataqueira que se espojam pelas cadeiras de S. Bento e cujo salário, reformas e regalias são escandalosas em comparação com as do povo que trabalha.
C.S
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