Domingo, 24 de Junho de 2018

No meio da salsicharia política, como sobreviver?

As dificuldades são cada vez maiores para as famílias em Portugal sobreviverem, mas políticos e galos de capoeira embrulham os problemas com festivais de demagogia, patetices e futebol em doses industriais para que o estômago, à falta de alimentos se alimente de vento e baboseiras.

É difícil, extremamente difícil quando o país é rasoirado por baixo e se pretende que a juventude singre nas ondas do mundo.

Desde o rebaixamento da mulher na Antena1, com uma travestida de homem a roncar como os porcos, até ao espetáculo ridículo em que um clube de futebol centenário, acarinhado e respeitado é exposto, tudo neste desgraçado país acontece, depois do infantil levantamento militar, elevado a Revolução, que ninguém contestou, mas que devido a tanta estupidez, canalhice e corrupção, agora mais de oitenta por cento dos portugueses lamentam que tivesse acontecido, Portugal tem sido palco do pior e mais reles a que o mundo tem assistido.

Perante este cataclismo de 15 ou 20 por cento de mentecaptos contentes, como sobreviver?

Poupar, poupar até ao cêntimo. Verificar bem tudo aquilo que compra nas Grandes Superfícies Comerciais e pensar bem o que fazer em todos os momentos.

Se as Escolas não ensinam e Governos não encaminham, não há outra solução que não seja espevitar a inteligência e a ponderação para sobreviver à intempérie já que o Marcelo com beijinhos, selfies e abraços está a ver-se grego, por mais ginástica verbal que, a bem do amor, utilize. Resultado: já lhe deu o primeiro chelique por excesso de cansaço. Mas como nem só de amor vive o ser humano, o Costa anda a ganhar coragem para Governar a sério, juntamente com o Centeno.

Cada um tem de puxar dos galões e da cabeça, que dos cordões à bolsa é extremamente complicado. Por isso, poupar, poupar, poupar e estar atento aos preços de todos os produtos para que não ultrapassem as medidas. No fim dos pagamentos confirme as contas.

Não temos outra solução. Há que ter a pestana bem aberta.

É a vida! – Como disse o simpático Guterres. E ele deu o exemplo. Foi à vida. Alcançou o melhor, o mais complicado e trabalhoso lugar do mundo.

Exemplos de trabalho, de esforço e de sucesso não nos faltam, embora a gordurosa salsicharia política os tente apagar. Não podemos desistir.

Se o Presidente da República, o Primeiro-Ministro e o Ministro das Finanças não conseguem resolver o imbróglio, temos de ser nós a zelar pela nossa sobrevivência.

 

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C.S

publicado por regalias às 05:51
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