A comparação entre o Estado Novo com uma plêiade de homens notáveis, um desenvolvimento extraordinário, apontado como exemplo pelo seu crescimento de mais de 6% ao ano e esta Terceira República de medíocres e de videirinhos que recebeu um País próspero, em grande progresso e seguro e passados quarenta anos regressaram à miséria da Primeira República, 1910-1926, sem nada que o justifique é algo de dramático.
O avanço nas descobertas digitais, os biliões recebidos, as facilidades de deslocação não foi sabido rentabilizar por gente que só se importou com as suas mordomias.
Bem se esforçam os impróprios mentais em continuar a enganar o povo com a incitação de músicas de resistência.
Mas nem o diário incitamento nem os prémios produzem algo de válido, como as primeiras roufenhas, idiotas cantigas sem ninguém lhes prestar atenção apesar da propaganda que lhes fizeram.
Os portugueses são um povo de grande imaginação e capacidades.
Apesar de não ter sido militar e ser contra tudo o que são armas e guerras devo confessar que ao exército português se deve muito o que é Portugal excluindo estes “heróis de fancaria” que Flor Pedroso tentou puxar para a ribalta e acabou por destapar todas as fraquezas destes coronéis da revolução que não ouviram as vozes da razão e muitos acabaram torcionários prendendo, espancando ou quase levando à morte pessoas por terem ficado presos meses sem julgamento e soltos sem acusação, mas transtornados como aconteceu a Goulart Nogueira, que conheci pessoalmente antes desta loucura e que era incapaz de fazer mal a uma mosca, sempre obcecado pelas letras e pelos seus poemas.
Ao exército português, não a este, se deve muito do que é Portugal, não só na sua defesa como na aprendizagem que os jovens ali adquiriam.
Logo que Salazar resolveu o problema financeiro ele compreendeu que a via mais rápida para recuperar Portugal, saído da miserável Primeira República seria através das Escolas Regimentais e das oficinas. Por um lado os mancebos eram obrigados a aprender a ler, a escrever e a organizar o seu trabalho. Eles iriam prover o funcionalismo público e minimizar o desemprego. Das oficinas saíram verdadeiros mestres que a CP absorvia e espantava as outras congéneres estrangeiras que enviavam estagiários para perceber como era possível a trabalhadores, sem curso superior, entenderem de imediato todos os segredos das máquinas.
Há uma explicação para isso, havia brio, coisa que hoje desapareceu.
Portugal definha a cada dia que passa porque o 25 de Abril criou uma geração de medíocres e de videirinhos que dizem a tudo que sim, recorrendo à lisonja para obterem o lugar mais rendoso de subserviência total e sem nunca se preocuparem com a situação do país e do povo.
C.S
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