Por muito que todos os que beneficiaram com os desvarios insistam em cantar loas ao 25 de Abril, este foi um enorme engano e sacrifício para o povo.
Iludidos com incitamentos sem nexo, os trabalhadores, inconscientes da imprudência que cometiam, lutaram contra os seus próprios postos de trabalho e consequentemente o fecho das empresas e o desemprego.
Empurrados para o desemprego são aproveitados para outra ação irrefletida: ocupação de mais de um milhão e duzentos mil hectares de terras, convencidos que o roubo, a mando da Esquerda, era um direito.
As propriedades roubadas, com o rótulo de Reforma Agrária, acabaram por ser devolvidas aos legítimos donos.
A Europa obrigou o Governo a indemnizar os proprietários.
Com as indústrias sucedeu o mesmo, com a agravante de muitas delas nunca mais terem recuperado do vandalismo praticado.
A juntar a este descalabro a Agricultura e as Pescas foram enroladas em Tratados subvencionados com milhões de euros enviados pela Europa para que os desenvolvimentos fossem mais racionais e mais rentáveis.
O dinheiro que chegou aos milhões, em vez de ser aplicado e rentabilizado foi metido em autoestradas sem movimento, fizeram-se dez estádios monumentais, criaram-se cursos de fachada que nada ensinaram, salas de música com escandalosas derrapagens.
Neste viver de mentiras e ilusões só lucraram os Abrilistas que ganham várias vezes o suor do povo. Em vez do país do progresso, do bem-estar prometidos e dos lugares cimeiros, continua vergonhosamente na cauda da Europa e o povo a caminhar sempre para a miséria total pela disparidade que opõe a classe minoritária dos mais ricos que juntou aos militares e políticos os plutocratas que de tanto dinheiro que possuem já não têm onde os esconder. As offshore estão a rebentar de tão inchadas.
Com o 25 de Abril, o povo, pouco mais recebeu que ilusões e mentiras.
Apesar dos avisos da UE e da Oposição continuar a insistir em atarraxar mais o povo, o novo Governo aposta numa melhoria de vida através do corte de despesas e trabalho.
É possível reverter a situação se a estes intentos, se evitarem as greves enquanto o país não recuperar. Elas foram um dos cancros que comeu a riqueza sem dela os trabalhadores aproveitarem um cêntimo .
Julgo que o 25 de Abril ao falhar os propósitos democráticos foi a última revolução do século anterior e dos próximos, mais virados para o estudo, para a investigação e para o trabalho produtivo do que para experiências de incapazes armados e de demagogos políticos.
Dificilmente, Marcelo, não cederá também à demagogia. Vamos esperar.
Portugal, depois de todos os erros e avisos, pode finalmente levantar voo e salvar os milhões de portugueses que o 25 de Abril lançou na miséria.
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C.S
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