Com uma dívida de duzentos e vinte mil milhões de euros, os capitalistas portugueses começam a ficar zonzos.
Cada um quer defender o capital que, escondido pelos bancos estrangeiros, já nem aí está seguro.
Se faltam 220 mil milhões e o povo não o comeu, alguém o recebeu encarecendo o trabalho que realizou.
Que os gastos foram exagerados, em relação a tudo quanto os Abrilistas receberam, já ninguém tem dúvidas.
A herança de Salazar e Marcello Caetano, convertida em euros, dá dezenas de biliões de euros, mais biliões de euros que vieram da União Europeia, tudo foi delapidado. Agora juntaram-lhe mais 220 mil milhões de euros a pagar a trinta, quarenta ou cinquenta anos. Quem paga?
Os novos capitalistas, beneficiários de Abril já veem filhos, netos, bisnetos e trinetos a andarem toda a vida às turras com o povo para não lhe devolver aquilo que lhe disseram que ele tinha direito. E tinha, se uns não embolsassem mais do que deviam e outros não o esbanjassem sem quaisquer preocupações.
Vejam como 74 crânios se esforçaram por mudar as regras e os que têm o tacho se esforçam por mantê-las.
Ninguém sabe o que vai acontecer. Navegamos à bolina, mas como o vento muda constantemente desde o malogrado 25 de Abril, ninguém sabe ao certo como sair da fossa nauseabunda onde os capitalistas, cientes da impunidade que deriva da ignorância do povo, que teima em não estudar, os deixou viver.
Quarenta anos são muitos anos e o povo não come democracia. Como dizia todas as semanas o jornal “O Amigo da Verdade”, do Outeiro de São Miguel, Guarda, aqui há 60 anos: “Nem só de pão vive o homem”.
A Democracia é igual a outro qualquer sistema onde as pessoas tenham comida, segurança e liberdade para fazer o que entendem desde que não chateiem os outros. É o melhor sistema, mas todos têm de respeitar as regras.
Entre os Soares, os Almeidas, os Alegres, as Leite, os Sampaio, os Costa, aparece agora o Freitas.
O Freitas tem boa memória é inteligente, mas como psicólogo é um nabo.
Se tudo isto não fosse dramático porque o povo é que as paga e rapa fome de cão, a situação em que vivemos prestava-se a uma fabulosa peça de teatro. Para a escrever falta coração. Dói. Dói tanto que as lágrimas não permitem escrever. O português não consegue escrever grandes tragédias. Somos uns doces, não aproveitamos as oportunidades. Depois de António Ferreira, Camilo Castelo Branco, Almeida Garrett perdemos coragem.
Salazar arrancou Portugal da miséria mais degradante que o ser humano pode imaginar. Salazar transformou Portugal. Veio esta malta, como Sampaio se referiu aos seus colegas políticos e a ele próprio e voltou a deitar tudo para o charco.
Agora aparece o Freitas. Daqui a pouco o Freitas está a substituir o Jerónimo.
O Freitas é menino para lhe passar a perna. Há dias afirmou que o PC, depois do 25 de Novembro de 1975, se tornou um Partido bem comportado. Ontem desancou a direita de onde emana. O pai foi um secretário eficiente do Professor Doutor Oliveira Salazar. Este Freitas a caminhar assim vai longe como diria o Chamiço, filósofo de rua e o maior bêbedo da cidade mais alta de Portugal.
Freitas degenerou. Salazar não lhe deu importância. Freitas amofinou-se e quer vingar-se.
Quando esteve como ministro no Governo Socialista do Sócrates, o Freitas foi o que declarou os maiores rendimentos. É isso.
O capital unido, tendo como paladino o Freitas, está garantido.
E o povo está…...não me lembro da palavra certa.
Cada um meta a que entender.
C.S
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