Aquilo que me apetecia mesmo era escrever contra os criminosos que destruíram o Iraque, a Líbia e a Síria e que têm inundado a Europa de refugiados e o Mediterrâneo de desesperados e de mortos.
Mas a preocupação com Portugal não é menor e tem de se sobrepor quando o drama mais se agudiza.
Quando todos pensam que os perigosos ignorantes, capitaneados por um especialista de matraquilhos e em trocadilhos estava prestes a tomar consciência do sarilho onde podia meter os trabalhadores ao serem substituídos e perderem os empregos, fomos surpreendidos pelo Rio que de águas soltas e palavras enigmáticas e bastante confusas salta para a ribalta com o intuito de travar o PS na rua, nas próximas eleições legislativas.
O Costa recebeu-o como o Chibanga fazia ao adversário, de costas voltadas ou de joelhos em terra. Assim principiavam os espetáculos.
Costa fez o mesmo ao Rio. Brincou simpaticamente com o amigo para não chegar à tragédia.
O desagradável nesta faena é que eu sempre admirei o Rio. Mas por ele, ou sem ser por culpa dele, o PSD anda completamente desorientado. Em vez de reunirem as tropas e conversarem como gente crescida e sensata, cada um espevita asneira e o Partido mais parece um facho incendiário do que a esperança de um Portugal renovado.
Rio tinha todas as condições para ser um vencedor. As tropas fizeram-lhe um levantamento de ambiciosos com muito palavreado e pouca cabeça. Surpreendentemente Rui Rio ficou contaminado. Quando agora, numa segunda investida, totalmente disparatada, por perigosa, volta a dar força ao falinhas mansas, fragiliza os trabalhadores.
Quando o Governa no seu direito e obrigação tenta esforçadamente, parar mais uma ignóbil greve que prejudica milhões de portugueses e uma grosa de trabalhadores, Rio salta para o palco e, manipulando as emoções, deita mais gasolina para a fogueira.
Política não pode ser uma brincadeira perigosa de garotos endiabrados.
O Povo está-se nas tintas para quem Governa. Quer é ser bem governado.
Depois do 25 de Abril, poucas vezes isso aconteceu.
Por favor fechem o circo. Chega de palhaços e de tanta palhaçada.
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C.S
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