"O da Joana" é um livro de culinária da Joana Barrios, que ainda está em trabalho de parto, mas que já garantiu um comprador.
Nunca tinha ouvido falar da Joana, mas ao ouvi-la no programa da Inês Meneses fiquei apaixonado pela sua naturalidade, espontaneidade e inteligência.
Fui analisando, ponto a ponto a jovem, com muito boa dicção e as outras qualidades, atrás citadas. Tomei mais atenção. Verifiquei que vai publicar o livro “O da Joana”, sobre culinária.
Eu sou pouco mais que um zero nesta área. Até há quatro anos era menos que zero. Não sabia estrelar um ovo. Minha mãe proibia-me de entrar na cozinha, minha mulher idem e as minhas queridas amigas, idem, idem.
Se não fossem as mulheres dos meus amigos, que gozavam comigo por ir sempre comer a restaurantes, neste surto viral tinha morrido à fome, se a D. Tina, mulher de um desses meus amigos, não me ensinasse como se fazia um ovo estrelado e não me entusiasmasse a experimentar outras receitas.
A minha neta Filipa, durante este confinamento de pandemia e de pandemónio, também me trouxe pratos divinais feitos pela mãe, segundo receitas, ultra secretas, dos Corte-Reais. E mais traria se eu não recusasse terminantemente ser tratado como um velho que precisa de ser apaparicado em tempo de guerra.
Gosto de ser eu, de me saber defender. Talvez também por isso tenha gostado da Joana, feliz, mas com uma ponta de tristeza que esconde.
Nem sabia que a Joana também cozinha nos programas da Cristina Ferreira, que eu só vi uma vez. Achei que é também uma mulher desembaraçada e muito bonita. Mesmo assim não me conquistou para o ecrã.
Obrigo-me a não ver televisão. Passo muitíssimo tempo no computador e, para preservar a vista, acabei com os programas, numa altura em que não me agradavam. Aproveitei o balanço e a desculpa da vista.
Mas gosto da Cristina Ferreira e fico capaz de desancar quem a critica por inveja, intriga e malvadez. A Cristina faz o seu papel e muita gente lhe agradece assistindo aos programas.
Houve também uma mulher, muito interessante e inteligente, a Margarida Marante, cuja inveja e intrigas a perturbaram de tal maneira, que a jovem não conseguiu aguentar a avalanche de imbecis que a criticavam. Espero bem que tanto a Joana Barrios e a Cristina Ferreira nunca se deixem abater pela corja de invejosos, deste País, que pulula sem açaime.
Por aqui me fico, à espera do livro da Joana.
Não tenha pressa. Faço-o aparecer nos escaparates, quando tiver a certeza que o filho é de boa cepa.
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C.S
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