Sexta-feira, 28 de Agosto de 2015

O drama do ser humano: sabe que nasce para morrer

Enquanto os outros animais não têm consciência sobre a vida e a morte, o ser humano tem.

Foi por isso que sempre me fez muita confusão a ganância, o desejo exagerado e não justificado de quem amontoa fortunas sem as fazer reproduzir a favor de todas as comunidades.

Ao escrever “enquanto os outros animais” faço-o consciente de que o bárbaro, o violento, o criminoso, o hediondo ser humano não passa de um animal que de racional tem dado poucas provas.

Se educar um cão, um chimpanzé, um golfinho, um papagaio ou um pardal verifico que a função que lhes foi determinada e ensinada é cumprida com todo o rigor. Daqui concluo que a bestialidade humana é semelhante ao do irracional com a vantagem daquele não se desviar do que foi proposto.

O ser humano sabendo que nasce para morrer continua a ser egoísta, insensível, imaturo. É de animal ou não é?

E não é qualquer ser humano. Quando Obama convida Hillary Clinton e uma plateia de políticos para assistir ao assassinato em direto de Osama bin Laden ele revela insensibilidade, imaturidade e monstruosidade.

Fê-lo porquê? Para mostrar poder? Não precisa. Todo o mundo sabe que que o Presidente dos Estados Unidos, a par do da Rússia e da China são os mais poderosos do mundo. Ninguém contesta esse poder.

Que necessidade teve o homem de mostrar o seu lado negro? Para meter medo?

Infelizmente o ser humano perdeu o medo depois de tantas guerras, tantas perseguições, tantos massacres. O ser humano voltou ao animal desenhado pelo Espírito Superior: levantou-lhe as patas dianteiras, pôs-lhe mais uma corda na garganta, mais meia dúzia de neurónios e o animal começou rosnar palavras que aperfeiçoou.

É por esse motivo que ainda não compreendi porque nasce o ser humano, se mata o outro ser humano, e por que se desunha a ensacar milhões que não faz reproduzir em fábricas, campos e escolas.

Depois de dezenas de milhares de anos humilhados, sabendo que tem de morrer, o ser humano tornou-se indiferente à morte.

Mas como há sempre alguém que quer viver, insisto na vigilância levada a efeito por cada pessoa, sem esperar que os Governantes os protejam.

Os Governantes são nados mortos que já tiveram o seu momento de fama e não se preocupam com minudências. Sabem que têm de morrer.

Morrer depois da glória, do inchaço e de ter explorado o povo sem saber porquê nem para quê, isso já os satisfaz. É próprio dos animais.

C.S                                                   

publicado por regalias às 05:25
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