Se pensarmos, um pouco, nos avanços da ciência desde os anos oitenta do século passado até aos nossos dias ficamos confusos como a tanto desenvolvimento, saber e prosperidade, o homem continua a cometer os mais escabrosos atos, a amesquinhar os outros e a rebaixar-se a ele próprio por aquilo que faz e nunca deveria ter feito.
Quanto mais sabe, quanto mais se iguala ao cérebro Criador do Universo, mais se afasta da finalidade da vida ao destruir o seu semelhante com uma ferocidade inaudita como aconteceu no Iraque, na Líbia e continua a acontecer na Síria e noutros países, em vez de usar a inteligência infinita que o faz criar desde a vida humana até aos sofisticadíssimos aparelhos que realizam as mais incríveis operações.
O ser humano vive permanentemente insatisfeito com o mundo e consigo próprio. Isso leva-o a cometer erros tremendos que prejudicam os outros.
Mas se em vez de analisar o homem sozinho, o analisarmos acompanhado das chamadas elites, dos que pensam bem, sabem e conhecem, verificamos que muitas das suas decisões são erros clamorosos.
E escusamos de ir Hitler que, rodeado de conselheiros, quase desfez a Europa e uma parte do mundo. Se percorremos os dias de hoje, com todos os Organismos criados para o bem-estar mundial, verificamos que os crimes cometidos são quase tão hediondos como os dos hitlerianos.
O homem não se conhece a si próprio. Dizendo de outra maneira, o homem não pensa nos seus atos, ou ainda; se pensa desfaz as suas boas intenções quando o interesse se sobrepõe a todas as regras humanas.
A humanidade perde-se por ninharias mesmo sabendo que está condenada à morte. O homem não vale nada se não deixar obra válida, para o futuro, para as novas gerações.
Se destruir em vez de construir, o homem não passa de um criminoso, por mais que a Comunicação Social tente apagar os seus atos. Hoje isso é impossível. O homem criou os mecanismos que o elevam à paridade do Deus desconhecido que tudo criou ou o enviam para a eternidade da maldição por ter espalhado no mundo a dor e o sofrimento.
Ao nascer não trazemos nada, ao morrer não levamos nada, mas se espevitarmos as qualidades podemos deixar no mundo obra feita e válida.
Podemos deixar saudade e prosperidade. Podemos deixar futuro.
O homem sujeita-se a ser substituído pela Inteligência Artificial, IA.
O investigador Pedro Domingos, no jornal i, de ontem, dia 30 diz o seguinte: “Os algoritmos já tomaram conta do mundo e são demasiado estúpidos”.
O Site Inovação, do Jornal Observador, traz também uma entrevista de Pedro Domingos que escreveu “A revolução do Algoritmo – Mestre” e que Bill Gates recomenda como essencial para compreender a IA, Inteligência Artificial.
Pedro Domingos é filho do Professor Delgado Domingos que nos acampamentos da Mocidade Portuguesa, deixava todos de boca aberta com as suas invenções.
Pedro Domingos faz jus ao ditado “filho de peixe sabe nadar”, mas também nos diz: maior que a Inteligência Artificial, está a inteligência humana.
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C.S
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