Oiçam os comentadores da rádio e os escribas digitais para melhor compreender como se defendem interesses. Oiçam os quadrados da "Quadratura do Circulo" como se humilharam bestializando-se na conversa porque o dinheiro dos quatro juntos vale mais do que os de 200 trabalhadores a bater no duro.
Quanto mais têm mais batem no peito e nas teclas a dizer é meu, é meu.
O cinismo que veste estes falsários está na razão inversa da pobreza e da tristeza que inundou o país e que é visível nos rostos fechados e num vestuário de fraca qualidade.
Ao ouvir, ver e ler o que escrevem os beatos que, agarrados às saias da igreja, lhes paga a emissão e o chorrilho de impropérios contra os países da CPLP (comunidade de Países de Língua Portuguesa) por nela ter entrado a Guiné Equatorial a minha vontade é desmontar um a um estes frustrados farsantes.
São da Direita e da Esquerda com espichos de água benta.
Afirmam-se democratas, defendem a democracia que lhes enche os bolsos num país que tem um PIB de 24,130 mas onde, uns recebem 3,420 outros, os que trabalham no duro 5,820 e outros 40 mil, 60 mil, 70 mil e por aí adiante. São os PIB adulterados onde uns comem a galinha e os outros têm direito a uma asa. No fim chega-se à conclusão que todos comeram por igual.
Estes democratas fingidos revoltam-se porque as populações, através dos seus chefes, querem aderir a outras Comunidades onde possam beneficiar da cultura e do avanço social.
A Guiné Equatorial esteve ligada a Portugal entre os séculos XV e XVIII. Que direito têm estas aventesmas de tentar impedir que outros países se juntem à CPLP se nisso todos retiram vantagens?
Eu que andava a carrear matéria para saltar sobre o Jornal de Angola por causa de algumas afirmações ali expressas contra Portugal, devo aplaudir esta última zurzidela quando o jornalista se atira às elites estrábicas, ignorantes e corruptas da sociedade portuguesa.
Esta gente que vem para os jornais, rádios e televisões mostrar-se muito ofendida por a CPLP não ter o cuidado de salvaguardar os direitos dos seus povos à educação e ao desenvolvimento harmonioso, não se importa com os pobres, criados pela Abrilada, e que em Portugal haja crianças com fome.
A CPLP tenta proteger os direitos humanos ao juntar quem cumpre as suas regras e quem ainda tem falhas. Só assim é possível aprender e por isso o interesse da Guiné Equatorial em se juntar a esta Comunidade sem que os países sejam olhados com sobranceria, mas com a amizade e de braços abertos, como os portugueses sempre fizeram durante séculos.
Não é por acaso que países tão diversos como a Namíbia, o Japão, a Geórgia e a Turquia pediram para ser membros associados da Comunidade de Países de Língua Portuguesa. Também aí estão países como o Senegal e as ilhas Maurícias.
Regiões, como a Galiza, espera autorização do Estado Espanhol para se poder integrar.
Os falsários que se emocionam com os direitos humanos nuns países, não se importam que eles sejam violados noutros.
Que malandragem de sabidos e de ressabiados teremos de aturar durante quanto mais tempo?
C.S
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