Sofrer e aguentar até ao limite é a sina dos asnos.
Pontapeados, enxovalhados, insultados, os portugueses ficam indiferentes. Não estão para se chatear. Só quando a trampa lhes chega ao nariz são capazes das piores barbaridades.
Os contentes do 25 de Abril, os acaçapados na Antena 1 e noutros lugarejos semelhantes aproveitam a bondade dos chefes que não estão para se incomodar e debitam e escrevem o que os semianalfabetos consultores de comunicação lhes dizem para elogiar o 25 de Abril, o maior falhanço do sistema democrático depois da experiência realizada na Primeira República.
Mas os portugueses continuam a aguentar os animais falantes e escreventes sem se preocuparem com as consequências. Há de ser o que Deus quiser, dizem os crentes molengões. Os outros pensam: quando passarem das marcas verão o que lhes acontece.
E de trambolhão em trambolhão já passaram 41anos de regalias dos políticos e de boa vida dos militares, há pouco recompensados, por todos os erros cometidos, com a reforma aos sessenta anos e os vencimentos por inteiro como se estivessem no ativo quando não há dinheiro para aumentar o ordenado mínimo.
A ideia que me venderam, foi que lhes outorgaram estas benesses porque vão ser vendidos aos Índios americanos e que o John Kerry, aquele rapaz com cara de inteligente, género de caixeiro-viajante americano que compra, vende e ocupa os países dos outros sempre que o Pentágono tem material militar antiquado e precisa de despachar, manda o Kerry que, desta vez se encontrou com o Rui Machete, especialista seguríssimo e competente que imediatamente lhe arranjou 30 valentes que vão tentar não deixar o coiro no Iraque, o que não vai ser nada fácil. A partir desta experiência, os heróis vão dar o litro e possivelmente a alma ao criador, por isso esta generosidade dos sessenta e do salário por inteiro que só por muita sorte acabarão por receber.
As festas e os jantares a celebrar o enterro de Portugal pindérico, miserável e despovoado vão continuar até ao dia do passamento e encaixe em Espanha para que o puzzle se complete logo que Madrid tenha vaga e convença a Catalunha e as outras nações ibéricas de que deixa de haver reclamações. No bolo as partes são todas iguais.
Enquanto a trama se urde o povo continua a dar vivas à Catrina até rebentar de fome e voltar à piolheira dos anos vinte do século passado.
C.S
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