Com um país de rastos, ninguém tem pachorra nem para ouvir elogios e muito menos insultos entre políticos gastos pelo sarro do tempo e das incapacidades. Vale o “Portugalex” na Antena1 às 07:55 e depois por volta das 12h20.
O “Portugalex” tem vários especialistas em assuntos económicos e segredos digitais, com destaque para o Professor Cavaco, mas trouxe ontem em homenagem ao 25 de Abril o conhecido Otelo, perito em Revoluções.
O especialista que depois de orientar as tropas do 25 de Abril e se tornar Comandante do COPCON, com a patente de General, ainda foi comandar as FP 25, um bando de terroristas que assassinaram 18 inocentes e roubaram centenas de milhares de contos.
O “Portugalex” recordou o terrível Otelo, brincando com um dos homens mais poderosos e perigosos depois do 25 de Abril.
O Otelo, depois das suas verídicas experiências pensa agora montar um negócio de franchising para levar o modelo Abrilesco a outros países.
A ideia até nem parece má. Se o Otelo já a tivesse vendido para o Sri Lanka o massacre não teria acontecido.
Aqui o 25 de Abril, fora as grandes sovas que os do MRPP apanharam no Ralis, penso que assacadas à revolução estão contabilizadas 3 vítimas.
Mas na brincadeira radiofónica o Otelo confessa que nas revoluções agora vão estar as mulheres, o que lhe vai causar enormes problemas pois ele tem duas.
O Programa termina com uma música dos resistentes revolucionários, de comes e bebes, cantada pelo Sérgio Godinho, que foi sempre um tipo que cantou pessimamente qualquer música. A que ontem cantou é um desastre de riso e boa disposição aliviou este 25 de Abril que 9 milhões já deitam pelos olhos.
Para meu azar e por ser guloso da Antena1, tive de ouvir entre as 19:10 e as 19h50 “O Esplendor de Portugal”. Os temas desenvolvidos foram razoáveis, mas as músicas escolhidas por dois companheiros de conversa são sempre péssimas, com exceção das do Ronaldo, que embora tenha o defeito de ser social-fascista ou comunista como se afirma, é o que escolhe as melhores músicas. Claro, são italianas.
O 25 começou com “A Mosca”, passou pelo “Portugalex”, ouvi o Esplendor e vou-me atirar ao Freud para pensar na minha ambivalência que me tem dado água pela barba.
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C.S
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