Julgo que foi em Londres que, pela primeira vez, comprei um frasquinho de perfume em marfim com cenas íntimas japonesas.
Ao oferecê-lo a uma lindíssima italiana, com quem vivi dois anos, o perfume tornou-se paixão. Foi sempre muito louco e muito belo.
Hoje, depois de escrever o Blogue matinal para conservar a memória e espalhar o pensamento, passadas umas horas recebi um vídeo de um amigo que vive em terras de desvairadas gentes, como os cronistas chamavam à zona de Lisboa.
O vídeo é louco, irresistível e excitante até para um morto. Tudo se levanta.
O título é “As japonesas andam loucas com o jogo das argolas.”
Eu, mais por curiosidade do que para excitação libidinal pensei abri-lo.
Mas como me lembrei que aquele pirata, apesar de eu o ter proibido de me enviar produto digital que desregulasse coração e apetite, pensei na única japonesa que tinha conhecido e nunca tocado; a Hiromi, que separava pintos machos e fêmeas à velocidade de 50 por minuto.
Um dia, minha mulher entrou na sala onde estávamos mais juntos que o habitual e enrugou a testa.
Quando a Hiromi saiu, ela disse-me, com ar calmo mas decidido: “Já sei que me vais dizer que estavas a aprender Japonês. Acabaram as lições. Já sabes línguas até demais.”
Era escusado argumentar. Com mulheres não se discute. Perde-se sempre.
Abri o vídeo. De um lado vários grupos de 5 japonesas e do outro um Japonês todo nu, de badalo caído ou já erguido pela excitação.
As jovens e bonitas japonesas riem, brincam e acariciam as argolas. Ao som de um apito pelo árbitro do jogo, uma de cada grupo tenta acertar no badalo levantado, que, quando perde um pouco de força é chupado com prazer por uma jovem da equipa.
É de loucura e pulsação acelerada. Se não tivesse vergonha e menos de 60 anos partia de imediato para o Japão.
Afogueado, pergunto-me para onde caminha o mundo que tenta escandalizar e subverter os acontecimentos, como aconteceu agora com as eleições americanas.
O homem não consegue resistir e divulgar os prazeres mais violentos e agradáveis que os irracionais praticam e os humanos imitam.
Tenho de me zangar com aquele malvado que me tenta matar enviando-me os vídeos, mas nunca os produtos.
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