Em 16 de Junho de 1988 escrevi no jornal “A Província, semanário do País Real” o texto com o título supracitado e que vou reproduzir, nesta ânsia de juntar todos os portugueses na recuperação de Portugal:
O nosso País pode representar para o europeu o oásis, o paraíso terreno, o contacto privilegiado com a Natureza.
Na verdade, talvez não seja a sociedade tecnológica o grupo ideal para se viver. Talvez não seja a sociedade das grandes fábricas, a melhor escolha para passarmos os poucos anos que andamos no mundo. Por isso mesmo é provável, é provável que a Europa evoluída possa beneficiar do “atraso” de Portugal, até agora defendido do assalto tecnológico e do desgaste industrial.
Por um milagre inexplicável conseguimos preservar a gastronomia, o artesanato, o folclore e sobretudo salvaguardar a pureza deste povo acolhedor, hospitaleiro e amigo.
É este o contributo que vamos dar à Europa.
Não concorremos com óperas,nem teatros, nem cinemas, mas aposto que vai fazer sucesso o grupo de Pauliteiros de Miranda, o Fandango Ribatejano, a Tourada Portuguesa, a caça à raposa, o cavalo Lusitano, o nosso vinho, a nossa aguardente, as alheiras de Mirandela e sobretudo o queijo da serra, que é, nem mais nem menos, o melhor queijo do mundo.
Esta pequena lista é realmente a grande moeda de troca que mostrará à CEE que fez o melhor negócio da sua vida ao escolher Portugal.
Temos a certeza que a Europa do progresso, da prosperidade e do trabalho duro e organizado nunca se arrependerá de ter recebido este país maravilhoso, onde o tempo corre suavemente e tem o verdadeiro paladar da vida.
O paraíso está às portas da Europa e tem o nome mais querido do mundo: Portugal.
Coloque a máscara. Apesar do desastre destes últimos 47 anos, ainda temos muito do que anunciei em 1988. Mas não estou nada descansado. Nazaré da Costa Cabral ao anunciar e explicar, ontem no “Público”, que “Um défice orçamental nunca é uma folga” voltei a andar sorumbático e apreensivo.
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C.S
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