O filme da vida, acumulado durante décadas, aproveita a cama para começar as sessões de sofrimento com as recordações dos erros do passado e da punição deste Microcosmo de Macrocosmos integrado.
O ser humano martiriza-se pelo que fez e até pelo que não fez. Isso leva-o a um sofrimento atroz, a noites mal dormidas e a voltas e reviravoltas no travesseiro na tentativa de descobrir a solução para corrigir os erros do passado.
Acossado por estes ataques notívagos tive de encontrar um meio para conversar em pensamento e adormecer sem dor.
Resolvi dar uma explicação possível sobre o aparecimento da vida e a sua evolução.
De maneira simples parti de um sopro que encheu o balão e este rebenta espalhando biliões de fios de luz em todas as direções.
O Espírito do Acaso foi o Criador de tudo quanto existe. Por esse motivo desde as pedras, as árvores, os peixes e os micróbios donde os seres humanos evoluíram, tudo está ligado.
O ser humano foi aquele que para evoluir, durante milhões e milhões de anos, precisou sempre de absorver um pouco de todos os diferentes seres que iam aparecendo depois dos seus raios terem passado a matéria.
Em três palavras: estamos todos ligados.
A conversa é longa, outras divagações aparecerão, mas o principal é adormecer em paz.
Pensar no nascimento do Universo pode ser interessante, mas nem a todos interessará; teremos pois de encontrar outros motivos para desviar o pensamento masoquista que nos faz sofrer os erros do passado. Porque não pensar como distribuir melhor a riqueza no mundo, resolver o problema da fome ou como levar o ensino e o saber a todos os cantos da terra e, dessa maneira, fazer que todo o ser humano se entenda?
Mas há outros problemas que nos ajudam a desviar do pensamento agressivo que nos acusa de erros passados.
Imaginemos que o senhor Armando Gonçalves nos escreve a perguntar como analisaria as respostas da Joacine ao Jornal Público, sobre Colonialismo. Nós que já escrevemos como Joacine podia atuar como Deputada: com sensatez, firmeza e saber e vimos que nem sempre assim aconteceu; pomos de parte qualquer outro esforço e deixamos de nos interessar pela Joacine, pedindo desculpa ao senhor Armando. Não podemos perder mais tempo com quem não quer ouvir.
Se este não é o caso, por que não ligar a Antena1 em pequenos programas como “Portugueses no Mundo”, “A Mosca”, “Vou ali Já venho” “Visita Guiada”, “Ponto de Partida”, etc... E pensar sobre o que ouviu.
A última “Visita Guiada” abriu as portas e os pensamentos sobre a Junta da Colonização interna e como Salazar soube arrancar Portugal da extrema miséria em que a Primeira República, 1910-1926, o tinha lançado.
A criação de colónias como a Colónia Agrícola de Pegões é um bom motivo para passar algumas noites a meditar como a honestidade, e a inteligência ao serviço de Portugal e dos Portugueses pode transformar todos os nossos passos e sentir orgulho por aquilo que, pela nossa parte, podemos fazer a bem de todos aqueles que têm de acreditar que a vida tem de ser vivida e não sofrida por erros que, muitas vezes cometemos sem querer e que são pagos e bem pagos em noites de sofrimento.
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C.S
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