Depois do blogue “Dois milhões e seiscentos mil escravos em Portugal” recebi muitas cartas.
Cheguei à conclusão que apesar de esta pantomina Abrilista ter colocado o país de pantanas, os mais débeis já tiveram tempo de se recompor da euforia inicial que atirou os ignorantes para o buraco.
Treze anos depois desta triste saga que desembestou em 1974, o ensino continuava no caos. Aprendia-se tudo menos o que era necessário.
Entre 1987-1991, o Ministro da Educação, Roberto Carneiro, começou a reverte a situação e os Ministros Manuela Ferreira Leite 1993-1995; Eduardo Marçal Grilo 1995-1999; Guilherme de Oliveira Martins 1999-2000; David Justino 2002-2004; Maria de Lurdes Rodrigues2005-2009 e Tiago Brandão Rodrigues, desde 2015 prepararam e estruturaram o ensino para colocar Portugal ao nível dos padrões Europeus.
Pelo meio houve imensas incompreensões, de indivíduos formados na velha escola que não queriam compreender como o Processo de Bolonha e as normas Europeias autorizavam cursos superiores de três anos, equivalências de disciplinas com o trabalho desempenhado e entradas nas Universidade ou nos Politécnicos a maiores de 23 anos.
Os emproados nem deram conta que Salazar em 1963-1964 tinha autorizado as licenciaturas com dois anos para acudir à avalanche de alunos que começavam a entrar nos Liceus de todo o País.
Esta conversa fica para outra altura. Vamos ao que interessa:
O pobre só é pobre porque é teimoso e preguiçoso. Por que afirmo isto de maneira seca, dolorida e ao mesmo tempo cruel?
Os jovens, todos os jovens, mesmo os muito pobres, têm o apoio do Estado, através do Ministério da Educação e o caminho aberto para a fortuna, para o bem-estar, para o conhecimento.
As Escolas apoiam os jovens como nunca o fizeram. Eu tenho seguido o trabalho exemplar dos Politécnicos, com Professores competentes e dedicados que tem orgulho nos seus alunos, os guiam com prazer e os ajudam a modificar as vidas.
A Europa evoluída sabe que ao fazer ingressar estes jovens nas suas Instituições ou em qualquer grande empresa, ao fim de três ou quatro meses eles mostram o valor da sua força de trabalho e conhecimento.
Desde há anos que sigo um pequeno apontamento da Antena1 “Portugueses no Mundo.” Todos são produto das nossas escolas.
Conheço pessoalmente 13 jovens que saíram dos Politécnicos e estão na Alemanha. Formaram empresas de topo.
Hoje, apesar da confusão, das greves, da inveja, da ignorância que contamina este país temos a extensão de Portugal na União Europeia.
Será que me fiz entender? Ou estão à espera que o Governo os vá buscar a casa e à força tal como os professores do tempo de Salazar faziam?
A Democracia não permite. É obrigada a deixar ficar os teimosos e os preguiçosos pobres na cama, a lamentar a sua sorte.
A Democracia é um bom sistema político, mas esta parte nunca a entendi.
Os Suecos, os Alemães, os Austríacos e os Norte Americanos estão com o mesmo problema que eu.
É urgente afinar o sistema democrático.
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C.S
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