A Exposição do Mundo Português a 23 de Junho de 1940 é bem a mostra da capacidade e vontade dos portugueses quando dirigidos por Homens que colocam o bem de Portugal acima de quaisquer outros interesses.
Em oito anos, Salazar transformou um país miserável, desalentado destruído, totalmente descapitalizado, com o escudo sem cotação internacional, num país de rápida recuperação.
Como foi possível este facto extraordinário, quando a Sociedade das Nações tinha recusado emprestar dinheiro a Portugal, a menos que viesse dizer onde ele devia ser aplicado.
A Ditadura Militar achou essa exigência escandalosa e achou por bem enviar Duarte Pacheco a Coimbra convencer Oliveira Salazar a tomar conta da pasta das finanças, o verdadeiro motor de qualquer Governo.
Mesmo antes de ter posto as contas em dia incita o ministro do Comércio, Indústria e Agricultura a falar com agricultores de maneira a que todos os campos sejam cultivados e irrigados. Em todos os locais pede ajuda social, caso das Misericórdias e conventos para que os famintos sejam ajudados na medida das possibilidades. Ao Ministro da Guerra sugere-lhe que o rancho dos quartéis tenha sempre sobras para os milhares de pobres ao passar pudessem aquecer o estômago e assim diminuírem os roubos que tantos problemas causavam num país onde todos tinham dificuldades.
Em 1932 é-lhe oferecida a Presidência do Conselho (Primeiro-Ministro) e um país, que não tem estradas, portos dignos desse nome, habitações, hospitais, fábricas, embarcações de pesca de mar alto, desperta. Começam a aparecer os bairros sociais de Alvalade, Encarnação, Madredeus etc., rasgam-se novas vias de comunicação, combate-se o desemprego e as escolas constroem-se nas aldeias mais recônditas.
Chama empresários que já tinham dado provas, mas que devido à situação do país tinham desanimado, dá-lhes forças, convence-os a criar mais empresas, cujos produtos sejam bons e mais baratos do que os importados.
Com Salazar está um homem de imaginação febril e um trabalhador incansável, António Ferro.
Tanto um como outro sabem que só mostrando trabalho e obra o povo acredita, para isso é necessário publicitar as obras.
Ao trabalho manual junta a distração: o cinema, o teatro gratuitos, as bibliotecas ambulantes. Aparecem os prémios literários. Em 1938 há mesmo um prémio de literatura infantil.
Em 1934 há a Exposição Colonial do Porto, no Palácio de Cristal; em 1937 a exposição histórica de Lisboa e em 1940 a Exposição do Mundo Português que assombrou os outros países e os convenceu que Portugal era um país credível e tão democrático como os mais democráticos, por esse motivo foi sempre convidado e aceite em todas as Organizações Internacionais.
C.S
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