Pior que Miguel de Vasconcelos, o traidor Melo Antunes, cujo cinismo é semelhante ao de Cunhal, que ao ter muitas dúvidas sobre o desfecho da luta entre comunistas e seus apoiantes da cintura industrial de Lisboa, paraquedistas, fuzileiros navais e alguns quarteis, contra os Comandos de Jaime Neves e o povo armado pelo país, com destaque para Rio Maior onde havia gente que tinha jurado lutar até à morte, fez o comunista Melo Antunes mudar o rumo. Ele tinha sido Ministro dos Negócios Estrangeiros para forçar uma descolonização infame e entregar Angola, Moçambique e Guiné à tutela da Ditadura Soviética.
O Melo Antunes forja o Documento dos Nove e com ele salva o Partido Comunista da extinção, defendendo que não podia ser ilegalizado.
Esta manobra fez que Cunhal, já que não podia conquistar o país, podia pelo menos miná-lo durante muitos anos.
Contando sempre com o apoio dos militares que imediatamente depuseram armas tal como os cobardes fazem, para depois, por ínvios meios ajudarem o traidor que os iludia garantindo-lhes que tinham perdido uma batalha, mas não a guerra.
Foi assim que através do MFA é imposto o caminho para o socialismo.
Os Partidos são obrigados a assinar um Pacto MFA-Partidos nos ainda III e IV Governos do demente comunista Vasco Gonçalves.
Mesmo depois de em 25 de Novembro os comunistas terem sido desbancados do poder que tinham abocanhado com manhas fraudulentas e julgaram não mais largar, os vencedores não corrigiram os artigos que manipulavam a parte económica da Constituição, além de outros aspetos sinuosos de tal maneira que o desastre se iria repercutir até aos dias de hoje.
A democracia é totalmente subvertida.
Os militares impõem aos Partidos as regras que Cunhal lhes sopra ao ouvido. Os Partidos são obrigados a subscrever o Pacto MFA-Partidos e dessa maneira os militares poderem controlar os trabalhos da Assembleia Constituinte, como descrevo de forma sucinta:
A Constituição a aprovar não porá em causa a institucionalização do MFA.
O Conselho da Revolução decide as orientações da política interna e externa e a constitucionalidade das Leis.
Serão obrigatoriamente da confiança do MFA os Ministros da Defesa, Administração Interna e Planeamento Económico.
As Forças Armadas participarão no desenvolvimento económico, social, cultural e político do país.
E o Comandante Correia Jesuíno não está com meias palavras “Se houver Partidos que assinaram o Pacto com o MFA com sofisma pensando que as coisas podem ser alteradas, então o MFA será implacável."
O bondoso Jesuíno era um sórdido e desavergonhado comunista.
Por esta primeira abordagem já pode verificar que todos os portugueses ficaram indelevelmente ligados ao texto fundamental da Nação Portuguesa porque o PS e o PPD não tiveram a coragem de se opor ou de votar contra este texto ambíguo como fez o CDS.
O verão quente, que devia ter terminado em Novembro de 1975, contínua até aos dias de hoje porque a confraria militar protege os seus membros.
A continuar VI
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