Em 1934, ao ser inaugurada a primeira casa do Povo, em Barbacena, recordamos palavras do Presidente do Conselho, Professor Oliveira Salazar “Não prometemos, realizamos”.
Com o pensamento sempre no povo e na maneira como seria possível arrancá-lo da extrema miséria em que vivia, semelhante à pandemia dos nossos dias, Salazar imagina a tarefa impossível de unir todas as classes num mesmo desígnio. Encontra no Corporativismo a maneira de unir toda a sociedade e, como a união faz a força, explica de maneira compreensível as vantagens e desvantagens nas formas de Governo.
O Corporativismo é uma forma de organização das sociedades, enquanto o Liberalismo é apenas um princípio negativo de orientação.
Por outro lado a organização corporativa libertará o trabalho do despotismo do dinheiro e levará o dinheiro a servir modestamente o trabalho.
Nesta linha de pensamento, a sua preocupação foi o mundo rural que a Primeira República tinha deixado cair numa vida de desorganização miserável.
Salazar, para levantar as capacidades do trabalhador, deu-lhes de comer. A todos lembrou que “Durante séculos o homem dos campos esteve abandonado".
Uma vida de trabalho intenso, que todos os dias se inicia quando o Sol desponta no horizonte, e que tem o seu fim no ocaso.”
Para melhorar as condições de vida desta gente, Salazar inaugura a primeira casa do povo em Barbacena.
As Casas do povo no mundo rural conseguiram unir trabalhadores, rendeiros e proprietários de tal maneira conscientes dos benefícios que daí lhe poderiam advir que acabaram por servir todo o País e o Alentejo ficar conhecido como o Celeiro de Portugal.
As Casas do Povo tinham assistência médica e subsídios na doença, a todos os que nelas estivessem inscritos, umas vezes com cotas muito reduzidas, outras, aqueles que requeressem, sem qualquer pagamento. Isto tinha também como finalidade saber o número de inscritos nos diferentes concelhos e assim ser mais fácil ajuizar como fazer o estudo sobre as necessidades de cada região.
Salazar estudou minuciosamente os passos a dar para atingir a prosperidade e o desenvolvimento cultural que eram necessários para o bem de todos.
A parte rural, a sua vivência e a tristeza que se tinha abatido sobre todo o povo tinha de ser corrigida para a recuperação de Portugal.
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C.S
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