Portugal regrediu bem mais de trinta anos depois desta xaropada que foi o Golpe autorizado por Marcello Caetano e que até a ele enganou quando não impediu que fosse levado avante.
Salgueiro Maia, em casa de Hermínio Martinho, garantiu-me que essa era a verdade. Ele próprio esteve sempre à espera de ser impedido de chegar a Lisboa.
Ninguém se preocupou com o Golpe. Todos esperavam que a mudança de regime trouxesse ainda mais progresso ao país. A liberdade que havia, com pequenas regras, não magoava ninguém. Eu tive onze artigos cortados pela censura, mas nunca me incomodaram.
A seguir ao 25 de Abril, quando a Ditadura mostrou os dentes e a Censura funcionou, por um artigo que eu pensei inócuo fui levado a tribunal e eram vários anos de cadeia, se não me tivesse sabido defender.
Antes do 25 de Abril escrevi livros que, segundo os vigaristas profissionais pós 25 de Abril, seriam censurados. Estão na Internet e segundo o padrão dos ilusionistas, não escapariam “A Revolta e o Homem” e “Tu cá, Tu lá”.
Ontem, quando ouvi os discursos da Assembleia da República, de uma coisa tive a certeza, os jovens não são gagos e o Presidente da República não defraudou as expectativas.
José Luís Ferreira, social-fascista dos Verdes-Vermelhos insistiu em enterrar o fascismo que nunca existiu e elogiou os corajosos capitães de Abril de cujos restos, ouvi que estavam presentes o Otelo Saraiva de Carvalho, estratega da revolução do 25 e cabecilha da corja de assassinos das FP25, com dezoito mortes no cadastro.
O Vasco Lourenço, cabeça pouco letrada, mas de língua afiada, segundo diz assinou o documento dos Nove sem o ler, bolça tantas insanidades, como correr os Governantes à paulada, e outros mimos democráticos, estava ainda mais inchado do que de costume. Tinham-lhe permitido estar presente.
A Rato, do inefável Partido Comunista debitou um chorrilho de desgraças que aconteceram à Reforma Agrária e às nacionalizações.
O João Torres do PS não andou mal, só meteu a pata na poça quando chamou Ditador a Marcello Caetano. Marcello Caetano era muito mais democrata e honesto do que todos os do PS juntos, inclusive o Torres. Se não fosse democrata não tinha deixado fazer a Revolução que garante ao João Torres aquilo que não ganharia a bater com os costados no duro e a ganhar o ordenado mínimo nacional.
Proponha o Torres a diminuição de 50% do ordenado dos Deputados e sugira o aumento de mais 10 % aos do ordenado mínimo sem se importar com o espernear dos coxinhos mentais de Bruxelas.
Por hoje ficamos por aqui. O blogue toca segundo a letra dos músicos.
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C.S
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