Se há um país onde teria imenso prazer em viver era no Reino Unido. Encontrei sempre ali tudo quanto gosto.
Desde o ar natural das pessoas, a organização das cidades, a simplicidade e educação dos polícias, as livrarias, bibliotecas, museus. Toda a monumentalidade que o país respira, sem agressividade. Tudo isso e muito mais decidiria a minha escolha, se Portugal não fosse a minha paixão apesar dos muitos desgostos que me tem dado.
Depois do Tsunami provocado pelo Referendo e que levará a Grã-Bretanha a sair da União Europeia fiz a revisão dos meus amigos e conhecidos ingleses e compreendo a decisão.
Admirava-me que a nobre Inglaterra aceitasse de bom grado as decisões da Bruxelas incapaz e errando onde não pode errar. Desejando ajudar não acerta. Impõe medidas que não analisa enviando especialistas conscientes do que devem fazer para estudar os países.
Portugal, desde o 25 de Abril, nunca mais olhou a gastos. A frase popular diz tudo: chapa ganha, chapa gasta.
O dinheiro vindo de Bruxelas correu como as trovoadas de inverno.
Os Ingleses sabem ganhar dinheiro, sabem-no gerir, sabem-no gastar. Com eles, mais atuantes em todos os Organismos Europeus, certamente que não teriam saído. Os refugiados não servem de desculpa. Shengen não os obriga. O acordo não foi assinado. A moeda continua a Libra. Os ingleses sempre receberam quem entenderam. E recebem milhares da Commonwealth que lhes tratam das indústrias, do comércio, da agricultura, da limpeza e dos serviços.
O Inglês dirige, comanda, ensina.
A Inglaterra está a caminho do país ideal onde os naturais estudam em colégios e Universidades com regras que todos cumprem para que o trabalho mental, conduza, sem esforço e democraticamente, aqueles que não conseguem ultrapassar a sua força braçal.
A Democracia Inglesa está acima das pieguices, dos facilitismos, do deixa andar. Ela avisa, insiste, volta a insistir e a seguir aplica a lei sem olhar a choros ou a espetáculos de rua.
Quando um casal inglês-português, a quem lhes foi retirada uma filha pelos Serviços Sociais e dada para adoção, depois desses mesmos serviços tudo ter feito para contactar o casal para resolver o assunto e pedindo ajuda às autoridades portuguesas para contactar os jovens, que entretanto se tinham deslocado para Portugal, sem nunca os conseguir encontrar, nem aos familiares, os Serviços Sociais cumpriram todas as suas obrigações.
Isso chama-se Democracia. Não pactuam com a demagogia, nem deixam que a sociedade se corrompa por falta de firmeza.
A Inglaterra é assim. Respeita os direitos de cada um para que eles cumpram os seus deveres e não prejudiquem com o seu exemplo a sociedade onde estão inseridos.
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C.S
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