Desde o início do seu nascimento Portugal foi mais um País de armas e de compra e venda de mercadorias do que terra de cultivo e exploração do solo.
Os Romanos e os Árabes por cá andaram, os primeiros 500 anos, afinaram a língua, construíram estradas e ensinaram técnica militar. Os segundos permaneceram 600 anos, ensinaram a cultivar a terra e por cá teriam ficado se a religião (muçulmana) não provocasse as guerras que os havia de obrigar a regressar ao local de origem e a ficar sem as terras em 1249.
Em 1297 Portugal fixa as suas fronteiras, iguais às de hoje.
Obtido o terreno suficiente para dar largas aos sonhos e à riqueza, os portugueses, mesmo assim acham que é pouco e tratam de olhar o mar com tanto para lavrar e descobrir. É assim que arrostam monstros e tempestades, naufrágios, verdadeiras tragédias e grande sofrimento.
Se quiser ter uma pálida, mas mesmo assim valiosa ideia, do quanto os portugueses arrostaram os perigos para fazer face aos seus desejos e outras vezes às dificuldades no seu próprio País, escreva no Google: História trágico-marítima, Barcelos 1942 e pode ler, num dos livros de Bernardo Gomes de Brito, quanto de medonho estes nossos antepassados passaram para fruir o prazer do desconhecido e alcançar uma vida melhor.
Desde o início do século XV mergulhámos e iniciámos as descobertas.
Procurámos o caminho, que pelo mar, nos levasse ao Oriente. Quando aí chegados, inebriados pelas belas e sedosas indianas e pelo cheiro da canela que pagaria o transporte mas não evitaria os perigos, aí assentámos arraiais. No Oriente buscámos as vantagens do comércio e do amor. Afonso de Albuquerque promoveu os casamentos e acalmámos a libido.
Saciados de beleza, prazer e negócios, passámos para o Brasil, onde o pau (brasil) compensava as viagens. A terra era próspera e as gentes meigas. Por aí ficámos até lhe darmos a mais que merecida classificação de Reino que um rei português assinou e um filho tornou independente com o célebre grito do Ipiranga.
Sem mostras de afrontamento mudámos vontade e trabalho para terras de África. Desenvolvemos Angola e Moçambique como nenhum outro povo tinha feito às suas colónias, sem as expurgar do seu sangue e das suas riquezas.
Quando veio o 25 de Abril quase morremos de saudade por aquelas terras onde o branco e o preto se confundiam na fraternidade dos costumes.
Regressados a casa encontrámos tudo organizado, arrumado e pronto a ser desenvolvido. Não foi isso que aconteceu. A ignorância e a demagogia ensandeceram o povo que hoje se encontra triste e desanimado porque foi enganado.
Não esteja, meu povo, como diz a canção brasileira.
A terra está aí à sua espera, as riquezas continuam à flor do solo e, se não quiser voltar a revirar o mundo, meter-se na Europa para morrer rico e cansado, fique em Portugal e viverá mais feliz. Se usar a inteligência e a força de vontade verificará que a riqueza está aqui e, não se arrependerá de só agora os portugueses terem descoberto o seu próprio País.
C.S
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