Andei pela Europa quando ainda ela curava as feridas de guerra.
De todos os povos, os alemães eram aqueles a quem nunca ouvi um simples queixume.
Trabalhavam com a alegria da perfeição, da beleza e da qualidade.
Os portugueses lamentam-se, coçam-se e acabam por sair, à força, para aquilo a que chamam estrangeiro, que não passa da extensão de Portugal.
Se não fosse, por que razão teríamos entrado na União a 27?
É a sorte dos portugueses. Vão aprender a rentabilizar o trabalho.
Quando os médicos ameaçam com a greve e fazem chantagem, é deixá-los ficar na greve até apodrecerem. Os que ficarem, nos serviços mínimos obrigatórios, chegam e sobram. Aqueles que saírem para a União Europeia vão saber o que é trabalhar, suar e calar.
Os Governos de videirinhos, que este país tem carregado às costas, desde o 25 de Abril deixaram sempre fazer tudo quanto a bestialidade queria fazer. O resultado está na dívida enorme que estrangula o povo e pode deixar as próximas gerações sem futuro. Os juros são de tal maneira altos que obrigam a escalavrar todo o país e costas marítimas com poços de petróleo que agora são de prospeção mas vão acabar em perfuração da riqueza ambiental.
Resolvem um problema de momento e criam outro para toda a vida.
O Estado não pode aumentar a despesa. Deve-a contrair começando por diminuir o número de Deputados e regular os salários para que todos recebam o suficiente para viver.
Contenção e trabalho rentável têm de ser as palavras de ordem.
Ninguém pode receber mais do que produz.
A Europa tem insistido nesta tecla. Os Governos fingem que não entendem porque não lhe interessa entender.
Os políticos ganham bem, muito bem com as alcavalas. Mas o povo vive mal e nem burros tem.
Em vez de lamentos e incitamentos a greves há que trabalhar e obrigar os políticos a governar.
Marcelo não pode continuar a ser o chapéu-de-chuva que protege os oportunistas com simpatia.
O sorriso de Marcelo vai esmorecendo a cada dia que passa.
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C.S
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