Sexta-feira passada, e à sorrelfa, deputados do PS assinaram um projeto de resolução para que Mário Soares entre no Panteão ao fim de dois anos em vez de esperar pelos 20 anos normais para haver tempo de estudar os processos e as qualidades dos sujeitos indicados às mordomias na morte comparando-os com as virtudes ou benesses indevidas que abocanharam durante a vida.
Tal como Mário Soares fez a apressada Descolonização exemplar de estupidez, e que por tal motivo causou centenas de milhares de mortos em Angola, Moçambique e Guiné, assim estes querem tapar os erros cometidos, para não lhes chamar crimes, quando o sujeito amnistiou criminosos, gastou milhões em viagens, deixou mais de dois milhões na miséria e outros cinco milhões a pão e laranja.
O sátrapa morreu com uma fortuna colossal nada coincidente com uma democracia de ilusória prosperidade e estrato miserável.
Marcelo apronta-se a dar seguimento ao dislate, garantindo assim um lugar rápido para si próprio depois de lhe dar outro treco e, em vez de baixar à cova funda, entrar no pantaleão do entulho como passará a ser apelidado o Panteão de Santa Engrácia e de outros que por “obras valorosas” da morte se vão libertando e aí repousam.
Neste país de pequenotes não há mais nada importante a tratar; os hedonistas do fandango masturbam-se com a morte.
Os vivos, depois de 44 anos de liberdade para dois milhões e seiscentos mil estoirarem à fome, registam paulatinamente o descaramento dos políticos que não olham a meios para atingir imerecidos galardões.
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C.S
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