Portugal entre os anos 60 e 70 do século passado era dos países mais felizes do mundo.
A alegria no trabalho, a boa disposição, a afabilidade como os jovens eram tratados tornava cada Português um ser único no mundo.
Mas esta característica foi notada a partir de 1940 quando se dá a Exposição do Mundo Português e aumentou em 1941 quando começam a chegar a Portugal levas de refugiados que fugiam das purgas e da Segunda Guerra Mundial.
Esta situação é relatada, pelos estrangeiros aqui refugiados, em muitos escritos da época.
Portugal, que poucos anos antes era um país de gente triste e desolada, pelo sofrimento que tinha passado na Primeira República, 1910-1926, quase acaba, no contexto Europeu, por Alves dos Reis, em 1925, ter despoletado uma enorme burla, que agravou a desconfiança dos outros países e apressou o fim da Primeira República em 28 de Maio de 1926.
Salazar quando dois anos depois em 1928 entra para o Governo como ministro das finanças acusou a casa Waterlow & Sons de culpabilidade no caso por ter imprimido 200 mil notas de 500 escudos.
Em 1929 é criada a Caixa Geral de Aposentações.
Em 1932, já com Salazar em Primeiro-Ministro (Presidente do Conselho) a Waterlow foi condenada. Pagou integralmente. Salazar mandou que todos aqueles que tinham recebido notas falsas como verdadeiras as pudessem trocar ou receber o valor das notas já entregues.
A partir da Constituição de 1933, o país apontava definitivamente o rumo do progresso. Neste ano são criados os Seguros Sociais para os trabalhadores da indústria, comércio e serviços para os proteger na velhice, invalidez e doença. Era o caminho para o Estado-Providência, que resultou no corporativismo como sistema político-económico, de modo a combater a desigualdade de distribuição dos rendimentos.
Esta pequena resenha vem a propósito do estudo feito a 54 países por dois especialistas durante alguns anos e agora apresentado em que só três países cresceram 5 por cento ao ano: a Noruega, a Bélgica e Singapura.
Acrescenta o articulista que era o que precisávamos para resolver todos os nossos problemas.
Salazar que partiu do menos, menos zero consegue fazer o País progredir 6 por cento desde o início de meados dos anos 50 do século passado, faz todos os investimentos possíveis. Portugal só não progride mais porque a partir de meados dos anos 60 o desemprego é praticamente inexistente.
Em 1962 é publicada a Lei de Bases da Segurança Social. Mas sem gente não há progresso que avance.
Marcello Caetano tem esse problema e por isso os cofres se encontram com 847 toneladas de ouro e cem milhões de contos disponíveis quando se deu este desastrado 25 de Abril cujos políticos conseguiram delapidar quanto existia.
O povo voltou a estar triste e revoltado, mas também ajudou à festa.
C.S
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