Quando se dá em 1929 a Grande Depressão, motivada por um desenvolvimento muito acelerado dos EUA seguido de uma queda brusca da prosperidade, isso afetou grandemente a Europa.
Salazar tinha entrado há um ano para Ministro das Finanças da Ditadura Militar. Como já dissemos em Blogues anteriores, Portugal não tinha qualquer crédito no exterior, nem a moeda, o Escudo, possuía sequer cotação pois não havia ouro para garantir a sua fiabilidade.
Quando rebentou a crise, se antes estávamos sozinhos, sozinhos ficámos. Salazar que desde que entrou para Ministro das Finanças sempre soube que para recuperar Portugal da miséria em que se encontrava só podia contar com a sua inteligência e com o trabalho dos portugueses, foi isso que fez. Resolver o impossível está no ADN português. Foi assim que nos separámos de Castela, foi assim que entrámos mar dentro e descobrimos novos Mundos. Foi assim que expulsámos Napoleão e os seus exércitos invencíveis e podia citar mais uns quantos impossíveis para demonstrar que para os Portugueses não há impossíveis quando pretendem atingir objetivos necessários à sua saúde, à sua sobrevivência, à sua prosperidade. Basta querer e lançar mão da inteligência e do trabalho. Foi o que fez Salazar.
Não se preocupou com a Depressão que afligia os outros, mas quando rebentou a Guerra Civil Espanhola entre Comunistas e anarquistas contra nacionalistas em 1936, isso já o fez pôr de sobreaviso porque a independência poderia estar em perigo e por isso escolheu aqueles que devia apoiar para não correr riscos. Apoiou os nacionalistas de Franco e depois destes terem ganho teve de os apoiar com alimentos, que ainda eram escassos em Portugal, mas que bem equilibrados sempre matariam a fome a uns milhares de Espanhóis e os ajudariam a recuperar do vandalismo que ali tinha acontecido tanto de um lado como de outro com mais de um milhão de mortos e a destruição de grande parte do país, que eu em 1945 ainda pude constatar pela miséria e pelos escombros que aí prevaleciam das atrocidades cometidas.
A Guerra durou de 1936 a 1939. Mal acaba esta começa outra, ainda muito mais grave e mais hedionda, a Segunda Guerra Mundial, a que imediatamente, Salazar, comunicou que Portugal não iria interferir no conflito e por isso declarava a sua neutralidade ou seja não se imiscuía no assunto; não apoiava nem um lado nem outro.
A Segunda Guerra Mundial durou de 1939 a 1945 e a sua barbaridade foi tal que eu de tanto ler e pensar no assunto, à medida que ia crescendo, mais me desiludia de ter nascido no meio de irracionais que semeavam a pobreza e a morte, com a mesma facilidade que urinavam.
Salazar que nos anos que foi Ministro das Finanças e a seguir Presidente do Conselho podia fazer o máximo pelo bem de Portugal ao rentabilizar todo o solo, aproveitou o trabalho agrícola para garantir o sustento do povo e aproveitou as entranhas da terra para lhe extrair os metais que tanto vendia aos contendores de uma ou de outra parte da Guerra. Se ambos queriam comprar, Portugal como País neutro, não podia deixar de os servir na mesma proporção, sem se preocupar se com o material faziam tachos ou carros de assalto.
Salazar preocupou-se sim com as dezenas de milhares de refugiados que Portugal recebeu condignamente ao contrário de outros países que os metiam em campos de refugiados e em condições degradantes.
Coloque a máscara. Tenha orgulho de ser Português. Acredite em si e aproveite para saber sempre mais e mais, para entender o mundo onde vive e compreender porque é que um vírus tão pequeno tem feito tantos estragos até que o ser humano entenda que a sua felicidade é totalmente dependente da felicidade do outro.
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