Como muitos portugueses tenho a minha dose de superstições.
Depois destes devastadores e loucos fogos que levam ao rubro ideias e poderes mágicos, ouvi variadíssimas vezes que a culpa de toda a libertinagem causada pelo 25 de Abril foi agravada, desde o início, pelo roubo da Ponte Salazar, que os bastardos, com grande desfaçatez, alcunharam de ponte 25 de Abril.
É sabido, por vários escritos da época, que Oliveira Salazar sempre se opôs à ideia. A Ponte deveria chamar-se Ponte sobre o Tejo.
Lembro-me que o Jornal de Comércio num livro de 1972 ou 73, com o título “Temas do Portugal de Hoje”, foi esse o nome que lhe atribuiu e que não melindrava quem quer que fosse. A Salazar, muito menos, que tinha falecido em 1970 e ele próprio concordava.
Mas os lambe-botas são teimosos e apesar de já uma vez terem arrostado com o desagrado do Chefe ao oferecerem-lhe um Mercedes Benz 770 Grosser, que só utilizou uma única vez, e em caso de emergência; o carro está, como saiu da fábrica, no Museu do Caramulo e será talvez o mais caro do mundo e cobiçado por colecionadores que pagariam fortunas, se um dia for posto à venda.
O Marquês de Pombal, Fontes Pereira de Melo e Oliveira Salazar deram a Portugal a inteligência que a impetuosidade, a vontade e a força de braços tinham conquistado desde o início da nacionalidade.
Salazar, ao contrário do que muitos lorpas e ignorantes apregoaram a mando do asqueroso traidor à Pátria, Cunhal, nunca foi contra o Comunismo da União Soviética, mostrou-o ao não assinar o Pacto Anti-Komintern contra a opinião dos seus colegas Europeus e também quando aprovou os Planos de Fomento, semelhantes aos da URSS.
Salazar estava sim contra a ignorância e a estupidez dos Comunistas portugueses quando atacavam o seu próprio País para servir uma Internacional metamorfoseada segundo os desejos do facínora Cunhal ao esconder a Ditadura Soviética, os crimes praticados na Hungria e Checoslováquia, a incentivação das greves em Portugal, quando eram proibidas na URSS, o país das amplas liberdades e das mentiras de Cunhal.
A ignorância é muito atrevida, e a estupidez a grande causa do sofrimento dos povos.
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C.S
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