Bem pode a simpática ministra das Finanças tentar acalmar os insurretos dizendo que o desemprego baixou três pontos, que a austeridade acabou e que o buraco aberto pelo Tribunal Constitucional está fechado que poucos ficarão convencidos que vai tudo navegar num mar de rosas.
E aquilo que dói e enfurece é que o povo teve tudo na mão para ser rico, instruído e feliz e tudo vai perdendo porque os seus defensores e conselheiros iniciais em vez de pararem as reivindicações que lhes garantiram os direitos adquiridos à força, não pararam com a luta, não asseguraram o trabalho. Pelo contrário destruíram todo o tecido empresarial e aí está o povo com uma mão adiante e outra atrás e a gritar que o Governo é uma cambada de gatunos quando eles é que se roubaram a eles próprios a mando do PC e dos sindicatos a ele adstritos.
E o que é mais grave é que a loucura prossegue a outro nível, mas não pára.
Umas vezes são os médicos, outras, os enfermeiros, outras, médicos e enfermeiros, os pilotos, os funcionários públicos, gente que devia ter mais cultura do que a boçalidade comunista que nada entende de política e que vai para onde o Comité Central ou a CGTP os mandar.
E eu digo que é mais grave porque o dinheiro não cai do céu e a casa da moeda deixou de fabricar o metal sonante.
Os funcionários públicos estão sujeitos àquilo que Bruxelas ache que devam ganhar. Se não cortam de uma maneira, cortam da outra.
É a Democracia. E democracia, sem dinheiro, é gaita que não assobia.
Bruxelas insiste que estamos a viver acima das possibilidades, alguns estarão, mas outros há muito que estão a viver nos limites da sobrevivência.
No entanto como hoje a vigilância é universal e tudo se sabe, quando em Berlim ou Bruxelas veem o que aconteceu no meeting dos jovens com telemóveis de topo de gama e linguagem desbragada, eles pensam: esta gente anda doida. A liberdade que eles queriam é a libertinagem que as redes sociais mostraram com o incitamento linguístico que nunca, nos anos cinquenta do século passado e nas casas de passe se ouvia.
Portugal não pode continuar o país desorientado que todo o mundo conhece e de que se aproveita. As empresas que mais estabilidades apresentam são as compradas por estrangeiros e onde o trabalhador trabalha e sabe cumprir as regras. No Estado, cada um, faz o que quer.
Que vai acontecer? O Estado vai vender. Vai privatizar. Mas não é só com este Governo que isso acontece. Desde 1976 todos os Governos fizeram o mesmo. O que foi roubado em 1974 e 1975 e nacionalizado acabou tudo por ser entregue porque Portugal não é um cóio de ladrões. Os bens nacionalizados têm sido vendidos ao preço da uva-mijona porque os Sindicatos não dão oportunidade que se faça de outra maneira.
A Ministra das Finanças lançou o primeiro grito da esperança. Veremos o que acontece. Mas a continuar as greves, de certeza que não vamos longe.
C.S
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