O reino pertence por testamento e casamento a D. Beatriz, filha de D. Fernando. Mas quem vive em Portugal são portugueses de gema, poucos, mas de uma coragem e amor à terra difíceis de encontrar noutro local do mundo.
O rei de Castela conhecedor da inferioridade numérica, Portugal teria pouco mais de um milhão de habitantes, resolve atacar com um exército imbatível, 35 mil homens. Primeiro tenta convencer os chefes portugueses da desproporção e da carnificina escusada. Os portugueses eram 7 mil. Mesmo assim não cederam aos rogos, às ameaças e às armas poderosas.
Os Castelhanos convencidos que o massacre era certo entraram pelos campos de Aljubarrota como por terra conquistada.
Os portugueses, comandados por Nun’Álvares Pereira, distribuem-se em quadrado, cavam fossos, as covas-de lobo, e de lanças bem seguras esperam os atacantes.
A força Castelhana mais importante era a cavalaria que fica espetada nas lanças e chacinada pelos portugueses.
O desnorte é total, os mortos aos milhares e o rei de Castela observando o sucedido não fez mais que fugir com aqueles que puderam salvar a vida.
Os portugueses dão-se ao desplante de os perseguir e infligir nova derrota na batalha de Valverde, a poucos quilómetros de Mérida.
Em 1387, o Mestre de Avis casa com D. Filipa de Lencastre, tornando a Aliança-Inglesa mais consistente e tão forte que ainda hoje existe.
Os filhos do casal são todos excecionais. Camões chamou-lhes a Ínclita Geração (geração ilustre). Dos oito, chamo a atenção para quatro. Dois morreram muito jovens.
De todos, sobressai o Infante D. Henrique por ter dado início às descobertas que levaram os marinheiros portugueses a descobrir dois terços do mundo desconhecido.
Faço notar que muitas descobertas realizadas por Espanha tiveram nos comandantes dos seus barcos, portugueses. Tanto pelos laços familiares como pela diminuta população portuguesa, os reis de Portugal e Castela colaboravam sempre desde que não estivessem em guerra.
Pedro foi considerado o príncipe mais culto do seu tempo. D. Duarte foi rei, sucedeu ao pai, D. João I.
D. Isabel de Portugal casou com Filipe III, Duque da Borgonha, foi uma Diplomata de grande mérito e uma fabulosa Governante. O marido e o povo adoram-na. Em sua honra, o marido criou a Ordem do Tosão de Ouro.
Feita esta explicação e para não alargar mais este blogue termino dizendo que em 31 de Outubro de 1411 é assinado um Tratado de Paz e Aliança perpétua entre Portugal e os reinos de Castela.
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C.S
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