Não me considero chauvinista, mas pelo conheço do mundo e dos homens não me custa afirmar que Portugal é um dos melhores países do mundo quando comparado no seu todo.
Um clima fabuloso, um solo produtivo, rios, montes e montanhas num enquadramento harmonioso e colocados ao serviço do ser humano, envolvidos a oeste e a sul pelo mar que reflete o azul do céu.
A Natureza delicia-se no corpo elegante que a veste.
O ser humano com quem muitas vezes me zango é do melhor que existe.
Se pensarmos um pouco e verificarmos a evolução de Portugal chegamos à conclusão que só homens de craveira superior conseguiriam fazer de um naco de terreno e aparentemente pobre, um país que ao fim dos dois primeiros séculos de existência já conseguia ajudar a poderosa Castela.
Quando tudo parecia faltar e os piratas assaltavam as nossas costas, a calma e os brandos costumes deste povo, resolve acabar com o desaforo dos piratas, contra ataca, instala-se no norte de África e começa a aventura marítima onde a maioria dos navegadores eram analfabetos, mas tinham uma perceção do mundo e dos seres com quem contactavam muito para além das suas próprias capacidades e saberes. Isto queria significar algo.
O português tem o discernimento natural de um povo que é bom por natureza, o que muitas vezes se confunde com ingenuidade.
É esta calma que, no tempo da República, foi tomada pelos brandos costumes que afinal sempre foram assim.
O valor dos portugueses vem sempre ao de cima quando é estritamente necessário.
A Primeira República, 1910-1926, fez bater o navio no fundo. A miséria era tanta que o país deixou de ser considerado pelas outras nações. Portugal acorda quando Salazar chama os homens à liça, homens que já vêm da Primeira República e que os políticos não tinham sabido aproveitar. Muitos deles, a maioria não tinham cursos superiores, mas tinham a superior inteligência que nasce com os portugueses porque todos absorvem a força e a imaginação deste solo mágico.
Ao observarmos um a um estes homens fabulosos verificamos que só não vivemos sempre bem e desafogadamente porque somos mais do pensamento do que da fortuna.
Se pensarmos em António Ferro, Almada Negreiros, Fernando Pessoa e muitos outros verificamos que a sua genialidade é mais resultado do entendimento, das leituras e da observação do que da escolástica que não necessitam porque o gene português é o do saber sem mestre.
C.S
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