Em 1962 jantava com um casal sueco em Estocolmo quando eles me garantiram, algo que eu já sabia; Portugal era o país mais livre e seguro da Europa.
A quantidade de refugiados que aqui estiveram durante grande parte da Segunda Guerra Mundial tinha sentido o mesmo.
Batizaram-no mesmo: “Portugal, porto seguro”.
Ao princípio receosos, depois confiantes, muitos acabaram por ficar por cá.
Aquilo que aconteceu em Londres é inadmissível. Mas isso explica-se pela Democracia de ovos-moles que contaminou todos os países querendo mostrar, portas dentro, aquilo que não praticam no exterior.
A barbaridade levada ao Iraque, à Líbia e à Síria tinha de ter uma resposta violenta e duradoura. É o que vai acontecer.
A Europa vai passar os próximos cem anos armada até aos dentes e policiada por chips televisivos em todo o lado.
A Europa é obrigada a viver acorrentada ao medo porque quer impor a tal democracia de ovos-moles por não ter mantido uma política de prevenção que manteria os países a salvo de quaisquer atos como os que sucederam em França, na Bélgica, na Alemanha e agora em Inglaterra.
No entanto, repito: as invasões cometidas nos três países supracitados vieram acelerar o apetite dos árabes pela Europa fértil.
Portugal, depois da entrada de Salazar no Governo em 1928, como Ministro das Finanças e a partir de 1932 como Presidente do Conselho (Primeiro-Ministro) teve nele um homem muito inteligente, conhecedor da psicologia humana e muito previdente.
A Guerra Civil Espanhola, 1936-1939 e a Segunda Guerra Mundial 1939-1945 vieram alertá-lo para a onda seguinte de gente que poderia querer vingar-se da derrota sofrida às mãos dos Aliados, e é nessa altura, em 22 de Outubro de 1945 que a PVDE, Polícia de Vigilância do Estado é substituída pela PIDE, Polícia INTERNACIONAL de Defesa do Estado, sinal mais abrangente.
Durante os 42 anos de Estado Novo ou Segunda República, a segurança era total, mesmo com um número reduzido de agentes e de forças militarizadas. Houve prevenção.
Quem estudar, sem fanatismo, esta época, chegará à conclusão que o Estado Novo foi um Estado Constitucional e aplicou a verdadeira e eficaz Democracia.
Alardear princípios democráticos de apanhar numa face e dar outra, isso só resultava com Cristo. Mas a fazer milagres, assim não vale.
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C.S
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