A comparação do Estado Novo com esta bagunça desmascara claramente estes democratas sem escrúpulos que insistentemente têm atirado Portugal para as bocas do mundo e para as mãos dos agiotas internacionais que cobrem as sucessivas bancarrotas e o enriquecimento infame e injustificado de políticos e militares quando o povo vai definhando em cada ano que passa.
O aproveitamento de um momento de doença e de fraqueza de Marcello Caetano para que ele permitisse o arremedo da revolução do 25 de Abril e criasse centenas de infra - heróis, hoje todos Coronéis e Generais que proliferam como piolhos em cabeça de pobre.
A mentira do país mais livre e mais próspero está à vista de todo o mundo. E começa tudo com o roubo das herdades, o sequestro e a prisão de empresários sob a proteção das Forças Armadas.
Empresários que, durante muitos anos e com muito custo, levantaram Portugal depois da miserável Primeira República, que de igual modo deixou os pobres paupérrimos, o país sem estradas, sem portos, sem hospitais mas com os políticos ricos e que tudo tentaram para continuar alapados nas cadeiras do poder onde para eles o dinheiro nunca faltou.
Com estes aconteceu, praticamente, o mesmo salvo para meia dúzia que tentou governar sem grande sucesso.
É o país do faz-de-conta garantindo que não havia liberdade, que não produzia, que as pessoas não eram felizes, que não riam, que não tinham teatros, cinemas e escolas. O desmentido está nos milhares de judeus e de outras nacionalidades que aqui encontraram abrigo no período complicado da Guerra de Espanha e da Segunda Guerra Mundial e aqui verificaram como havia de tudo porque havia regras, porque toda a gente trabalhava, poupava e os governantes tinham uma estratégia definida. Os desvios dos dirigentes eram punidos caso não ressarcissem os cofres do Estado pelo dolo cometido.
Hoje com três bancarrotas, com políticos milionários, de um dia para o outro e povo desesperado, a palhaçada continua.
Assistimos a algo inaudito: todos os Partidos estão à compita para abocanhar o poder. Até os da extrema-esquerda ao verificarem que no tacho a comida pode acabar, puseram de lado os pruridos escondidos e todos se atiram ao osso como cães esfaimados, pouco se importando se, com as suas atitudes, os 700 mil milhões de dívida passem a 1400 milhões e todas as promessas não sejam mais que ilusões desde que eles atinjam os seus objetivos sem cuidar das consequências que, por inesperadas, assassinaram o Rei D. Carlos e, cúmulo dos cúmulos, Machado dos Santos, o único a quem estes republicanos de pacotilha e bolsos cheios devem a fundação da República em 5 de Outubro de 1910.
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C.S
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