A primeira República, 1910-1926, desprezou as mulheres recusando-lhes o direito ao voto.
Por mais que reclamassem, só uma, Carolina Ângelo, conseguiu furar a proibição. Para que isso não voltasse a acontecer, em 1913 saiu legislação que só autorizava os cidadãos do sexo masculino a votar.
Só em 1931, já no Estado Novo, as mulheres tiveram direito a voto e com a Constituição aprovada em 1933, vamos encontrar na Assembleia Nacional, Domitília Miranda de Carvalho, Maria Cândida Parreira e Maria dos Santos Guardiola.
Todas desempenharam a sua tarefa com grande espírito de abnegação, de modo a recuperar Portugal da execrável miséria da Primeira República, em que milhares de pobres tiveram de recorrer às ervas para fazer sopa e assim não morrerem.
O Marechal Gomes da Costa ao fazer a revolução do 28 de Maio de 1926, a pedido de todo o povo, dos escritores e de alguns políticos mais conscientes sabia que a tarefa ia ser muito difícil e por isso, por várias vezes tinha recusado encabeçar o movimento.
Tal como se previa foi substituído pelo General Óscar Fragoso Carmona, que assumindo frontalmente o título de Ditador para que, tanto militares como civis, não duvidassem de quem mandava e que o povo tinha de ser protegido, tentou colocar ordem nas Finanças, chamando para o Ministério vários Generais.
Como nenhum conseguiu resolver a situação chama ao Governo o Professor Oliveira Salazar para solucionar a complicada tarefa. Ele não só resolve o problema como dá respeitabilidade à mulher portuguesa.
A mulher ganha o direito ao voto por justiça e igualdade. O seu trabalho começa a ser apreciado por aqueles que julgavam a mulher com menos capacidades que o homem.
Salazar entrega-lhe cargos de alta responsabilidade para que todos compreendessem o valor da mulher.
Maria dos Santos Guardiola, além de reitora dos Liceus Maria Amália Vaz de Carvalho e D. Leonor foi Comissária Nacional da Mocidade Portuguesa Feminina, Instituição que envolvia as jovens dos 7 aos 14 anos e de todas as classes sociais.
Salazar acreditava nas múltiplas capacidades para desenvolver, dirigir e enquadrar milhares de jovens que tinham na Mocidade Portuguesa todos os desportos à sua disposição.
Nas férias faziam acampamentos em Portugal, nas colónias e em países estrangeiros para que em contacto com outras culturas mais se desenvolvessem.
Se quiser verificar porque há tantos velhos em Portugal vai chegar a uma estranha conclusão: muitos desses idosos passaram pela Mocidade Portuguesa e todos nunca viraram a cara ao trabalho. Só assim se chega a velho.
Incito as mulheres a não deixarem de votar.
O voto, que tanto lhes custou a ganhar, não pode ser desvalorizado.
Acredito, convictamente, na mulher. O homem é um catavento. Não sabe o que quer.
Mas a uns e a outros apelo que votem, apesar de nem a Esquerda, nem a Direita, nem a Extrema-esquerda merecerem qualquer confiança.
Votem em quem entenderem, mas votem.
C.S
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