Quando dos Governos comunistas, II, III, IV e V em 1974 e 1975 Portugal foi considerado por todo o mundo “Um manicómio em autogestão”, ninguém pensaria que o país continuasse a bater no fundo da degradação e da miséria revoltante que encheu os que gritavam democracia e liberdade com milhões de contos e de euros e arrastou a maioria do povo para a incerteza e para o caos.
Acabei de ouvir que Bruxelas vai colocar o Orçamento Português sob vigilância apertada para que não derrape mais do que o permitido.
Bruxelas vai fazer inspeções periódicas e orientar as contas para ter a certeza que o povo terá pelo menos direito a um prato de sopa até 2020.
Quando nos lembramos que a Ditadura Militar, depois de dois anos de Governo, entre 1926-1928, com o povo sofrendo fome de cão e eles sem conseguirem resolver o problema porque os Militares que governavam o país não aceitavam um empréstimo da Sociedade das Nações que exigia ter aqui técnicos seus a dizer como se devia gastar o dinheiro, vemos hoje como os Governantes acham tudo natural sem se importar que os colegas Europeus os considerem tipos menores e de pouca confiança porque confundem Democracia com bandalheira e recebem de um lado para o deixar esbanjar noutro sem qualquer produtividade.
Os Ministros das Finanças Militares rejeitaram o vexame. Sinel de Cordes recusa a oferta de 12 milhões de Libras e, completamente abatido entrega o Ministério a José Vicente de Freitas que consegue que o General Óscar Carmona reúna todos os Ministros decidindo ir, juntamente com Duarte Pacheco, a Coimbra convencer Salazar a tomar conta da pasta.
Posto ao corrente dos gravíssimos problemas também lhe foi dito que poderia negociar com a Sociedade das Nações, embora duvidassem que eles cedessem nas exigências.
Salazar pensou uns dias no assunto, recusou também a ignomínia do empréstimo e quando lhe perguntaram como ia resolver a situação, respondeu com uma simples frase: “Todos os sacrifícios são necessários”.
Julgo, que por uma única vez, se serviu da Igreja para do púlpito os padres convencerem todos, pobres e ricos, a trabalharem os campos. A seguir através da Comunicação Social, ele próprio, reforçou a ideia:
“Digo aos católicos que o meu sacrifício me dá o direito de esperar que sejam, de entre todos os portugueses, os primeiros a pagar os sacrifícios que lhes peça e os últimos a pedir favores que eu não lhes posso fazer.”
“Peço confiança na minha inteligência e na minha honestidade”.
E o País começou a trabalhar, com tal afinco, que passados cinco anos Portugal passou de país miserável e sem crédito, a um País trabalhador, honrado e respeitado.
A partir das bancarrotas com Mário Soares o país perdeu a vergonha e já nem se importa que Bruxelas faça gato-sapato da ilustre Casa Lusitana.
Ao que chegámos!
C.S
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