O burro é aquele que não distingue a verdade da mentira e gosta mais de ouvir o que lhe agrada do que as advertências sensatas.
A ignorância faz dele um ser desconfiado e não é capaz de distinguir aquele que lhe quer bem e o tenta ajudar daquele que encontra no ignorante alguém que pode explorar.
Para conseguir isso o escroque dá facilidades e pequenos lucros ao ignorante até lhe ganhar a confiança e lhe dar o golpe no momento propício e de modo a que o néscio não tenha argumentos para reclamar.
Os portugueses são muito intuitivos, mesmo os ignorantes, a que apelidaremos de burros, como é costume apelidar os ingénuos que acreditam em tudo o que lhe dizem, seja a brincar ou a sério.
Os infelizes não conseguem distinguir uma coisa da outra e isso faz deles uns seres incertos e ingratos para quem os ajuda e subservientes para quem lhes quer parasitar o fruto do trabalho.
Nos tempos que correm, a quantidade de indivíduos a viver da fragilidade dos ignorantes aumentou imenso.
A Internet é um meio fabuloso para aqueles que não se contentam em enganar só um amigo, eles descobriram na Internet o meio de chegar a milhares, mesmo que só enganem umas dezenas.
Sentados ao computador durante três ou quatro semanas e vendendo patranhas em vez de produtos reais, os Internautas do roubo enviam milhares de mensagens e, dessas, algumas, certamente, lhes garantirão a boa vida e uma conta razoável.
Tenho para mim que a inteligência é fruto do conhecimento. Os génios são raros.
Quando dizemos fulano, sicrano e beltrano são muito inteligentes, estamos, normalmente, a falar de pessoas que gostam de ler, de ver, de estudar, de consultar livros, revistas e meios audiovisuais que lhes fornecem conhecimentos.
Considero, como já referi, os portugueses muito intuitivos. Isso faz, muitas vezes, que eles julguem que sabem sempre tudo e desleixam o estudo, a leitura, a procura das novidades que hoje nascem a cada minuto.
Enquanto há 70 anos, o tempo parecia parado, hoje ele anda a grande velocidade.
O que ontem era uma novidade, hoje já passou de moda.
É preciso estar atento.
Para não passarmos por burros há vários caminhos a seguir: ou estudamos, ou nos interessamos por ler, por ouvir as rádios e televisões e consultar na Internet programas excecionais de caráter científico explicados de modo que toda a gente entende.
Quanto mais soubermos mais inteligente somos.
Já tenho citado homens que alcançaram grande notoriedade que não tinham quaisquer cursos mas que se informaram sobre os segredos da vida.
Fernando Pessoa, Almada Negreiros, José Saramago, João Pereira da Rosa, etc., etc., etc., não estudaram, mas leram, informaram-se.
Qualquer um pode fazer o mesmo.
Portugal desceu tão baixo que precisa de todos como do pão para a boca.
C.S
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