Muitos séculos antes de Portugal ser gente e se chamar Portus Cale, o torrão que hoje pisamos chamava-se Sarilhos Grandes.
Os vagabundos do povoado, que não passavam de algumas centenas, nunca se entenderam.
Romanos e Cartagineses que no século III por aqui se desunhavam para se matar uns aos outros e submeterem os insubmissos Lusitanos, tiveram sempre um grande problema para arranjar um lugar de gente sensata.
Castro ou Costa de seu nome, general Romano que nas suas andanças tinha passado pela região do Montijo e provado as saborosas enguias de Sarilhos Grandes, achou que para contentar aquela gente do norte, submetida às indecisões do Sul, nada melhor de que a Cale se devia dar mais importância.
Como estava na foz do Douro, por que não chamar a Cale, Portus Cale, Porto quente, Portugal quentíssimo, e assim calar gente que não parava de fazer asneiras, sem se saber governar nem se deixar governar.
Foi assim, imagino eu, que esta desgraça em que nos encontramos começou.
Em tempos, os de baixo já tinham prometido aos de cima enviar-lhes o SNS, chamado na altura, SNQO, serviço nacional de quebra ossos, mas ficaram-se só pelas promessas.
Os séculos passaram tão depressa, que estamos no tempo atual e com um problema, mais um, de grande simplicidade:
Armas de Tancos, Costas e azarados políticos, militares e trapaceiros que desde a chegada de Cunhal, com a política “Patriótica e de Esquerda”, sempre se têm esforçado por esfarelar um país que tinha o nome certo: Sarilhos Grandes.
Como vamos sair do imbróglio?
Estas armas nunca saíram de Tancos?
Ou são a fonte que começou com a bênção do comunista Vasco Gonçalves conluiado com o sabujo Cunhal cujas declarações a Oriana Fallaci eram o sinal evidente que a revolução só terminaria quando o PC vencesse?
Como o projeto não teve sucesso passaram a desaparecer armas dos paióis através das mãos e sob a direção de graduados comunistas.
O capitão Álvaro Fernandes, oficial do COPCON, só de uma vez desviou mil metralhadores G3. O saque continuou e, não foi por falta de armas que a Guerra Civil não se consumou. Foi por falta de tomates de Cunhal e dos seus capangas.
Edmundo Pedro lamentava-se que tinha sido o único a pagar as favas.
Culpava o Cunhal e militares de alta patente por serem inconscientes.
Segundo a voz corrente, as vendas do material bélico têm sustentado quadrilhas e terroristas em países africanos.
Marcelo, o padrinho do Costa, coça a cabeça.
O português deixou de rir. Está apático. 44 anos de bandalheira, elogiada pela Comunicação Social, perdeu sentido. Todos esperam que um tufão de nível 7 limpe toda a porcaria acumulada.
Salva-se Sarilhos Grandes onde se trabalha de manhã à noite e se come divinamente.
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C.S
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