Domingo, 24 de Abril de 2016

Povo português quer acreditar que ainda há futuro

Depois de ter visto e sentido no corpo e nos bolsos todas as promessas vãs que militares e políticos bolçavam sem se rir e sem rebuço, após uma revolução autorizada por Marcello Caetano e compreendido que liberdade e Democracia todos tinham, mas com ordem e decência, coisas que desapareceram para dar lugar à libertinagem e à droga que assolou o país e atirou os menos cultos para a miséria em que se encontram, a candura guindou os cantores oportunistas a lugares nunca imaginados por estes parasitas.

Depois de 42 anos aos trambolhões, todos compreenderam o logro que festejaram no 25 de Abril. Têm-no pago com muitos sacrifícios e poucos resultados.

A entrada inesperada do Costa para Primeiro-Ministro e a chegada de Marcelo a Presidente da República, com a oposição acirrada dos três primeiros Presidentes pós o desfastio e capitaneados por um capitão valentaço de barriga descomunal e língua viperina, vieram mudar todo o desespero que Portugal ressumava.

Tanto um como o outro conseguiram trazer uma alegria que há muito tinha desaparecido do rosto dos portugueses, o que pressagiava mau sinal.

O Costa trouxe a surpresa, o inesperado, e o gozo, tão do gosto dos portugueses, mas que tinha deixado de existir e dado lugar à revolta.

O Marcelo trouxe a descontração inteligente e raramente vista em qualquer Presidente da República, tanto português como mundial.

O Homem cativou mesmo. Todos fazemos votos para que não derrape.

O banho de multidão, nunca alcançado pelos anteriores Presidentes depois do 25 de Abril, no Alentejo veio demonstrar a vontade e o querer mudar o rumo do desnorteado país e regressar de novo ao progresso, à alegria e à serena fraternidade vivida no Estado Novo.

Quatro factos bastam para desmentir as aleivosias dos militares do golpe autorizado acerca do regime anterior.

Primeiro: não havia desemprego.

Segundo: os pobres de pedir tinham desaparecido de todo o País.

Terceiro: a Previdência Social estava instituída.

Quarto: a segurança era total. As casas tinham as chaves nas portas.

E poderia juntar muitos mais motivos para mostrar que o ser humano nunca está satisfeito com aquilo que tem e que a pressa, a imbecilidade e a traição nunca deram bom resultado.

A chegada de Costa e Marcelo ao poder, incentivando ao trabalho e à ponderação pode mostrar à UE que Portugal é um país digno de confiança. Os desvarios destes 42 anos é já passado. Portugal entrou no futuro.

 

Anterior “ Livros RTP. A ideia é boa. O preço parece excessivo".

C.S

publicado por regalias às 07:15
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