A Primeira República, 1910-1926, baixou tanto o nível de vida, que as pessoas perderam o gosto pelo trabalho. A fome e os roubos frequentes tornaram-se doenças endémicas que os sucessivos Governos não conseguiram resolver e a Ditadura Militar que lhe sucedeu pela Revolução de 28 de Maio de 1926 até 1932 pouco conseguiu fazer até entregar o Governo ao Ministro das Finanças em 1932.
O Dr. Oliveira Salazar é empossado no cargo de Presidente do Conselho (Primeiro-Ministro). Em 1933 é votada a Constituição e nasce o Estado Novo.
Com as mãos livres para pôr e dispor do Governo do País, Salazar tem de encontrar meios para estimular os portugueses ao trabalho. Nada melhor que os bons exemplos nesse campo.
Ele próprio não se escusou de copiar a Planificação Russa de 1928; naquele tempo, os alemães eram os profissionais mais competentes do mundo. Os jornais e as revistas portuguesas mostravam o seu exemplo; e, caso espantoso, o desenvolvimento de Portugal, que Salazar com a sua política financeira já tinha dado sinais de grande progresso, com as chamadas de atenção para a qualidade de tudo quanto era fabricado na Alemanha, os portugueses ganharam confiança nas suas capacidades e muito daquilo que tinha de ser importado, peças para automóveis, para fábricas ou para tudo o que não fosse importado, porque o dinheiro era pouco e ainda faltava para os bens alimentares.
A pobreza que vinha da Primeira República continuava a ser grande. É preciso compreender que a Ditadura Militar nunca teve dinheiro para nada. Quando Salazar entrou em 1928, a situação era idêntica. Os primeiros anos, podemos dizer que ele inventou fontes de rendimento, poupando todas as migalhas. Não havia desperdício em nenhum setor.
Isso é fácil de verificar em documentos da época.
Se compararmos os cofres vazios da Ditadura Militar com os cofres cheios da Revolução do 25 Abril e pensarmos que o Estado Novo conseguiu acabar com os pobres, enquanto hoje temos dois milhões e seiscentos mil pobres e mais cerca de cinco milhões de gente remediada a viver mal, temos de concluir que o profissionalismo dos portugueses desapareceu. Não se podem culpar todos os Governos do que está a acontecer.
Em 2020 colocamos a nossa esperança.
É fundamental que o trabalho e o profissionalismo sejam valorizados. Nós somos capazes. Temos de acabar com as greves e outras paralisações que só prejudicam Portugal e o povo. Quem disser o contrário mente, e está certamente a receber muito mais do que merece, por esse motivo não se preocupa com os que têm dificuldades.
Anterior “O ser humano comete erros por inconsciência”
C.S
. Portugal, País de marinhe...
. Acredito na inteligência ...
. Todos mandam, ninguém se ...
. “Liga” perde combate na c...
. Em 146 a.C destruíram Car...
. O fim da guerra com estro...
. Estupidez criminosa alime...
. Tanto quis ser pobre, que...