Os portugueses são um povo muito complicado. Mesmo passando mal e queixando-se da situação dramática em que vivem arranjam sempre uma desculpa para aqueles que querem desculpar mesmo não sabendo por que o fazem e não ganhando nada com o assunto.
Quando António Costa, que eu sempre tenho criticado com acinte neste blogue, defendeu a melhoria da situação em Portugal apesar das dificuldades que ainda mais quatro quintos da população portuguesa está a passar, levantou-se imediatamente um coro de camaradas a recriminá-lo, tendo mesmo um deles prometido desfiliar-se do PS por se sentir envergonhado do Costa, que por uma vez procedeu bem e a favor de Portugal. Costa vê na contestação goradas as suas intenções de poder cativar uma potência estrangeira que trabalha, não se mete em confusões e investe acreditando em Portugal e nos portugueses.
O desfiliante pertence à casa do Soares que o Rui Mateus, camarada dos Barrosos e dos Soares, desmontou sem dó nem piedade, nos "Contos Proibidos" e o tráfico de influências.
Ao Soares Portugal deve muito do estado miserável em que se encontra. O Barroso nunca sentiu vergonha. Sente banha.
Arvorando a bandeira da Democracia, Soares é louvado pelos papalvos e pelos videirinhos que se encheram de dinheiro à conta de lhe baterem palmas e de louvaminharem o filho do padre Soares cujas homílias nunca deram de comer a ninguém, mas ficam no ouvido dos ignorantes e dos ocupantes de Governos e de Parlamentos.
Comparem os Governos democráticos dos Estados Unidos da América e da Inglaterra com a Democracia começada em Portugal em 1933 com a Constituição portuguesa e verificarão que Portugal sempre foi um país democrático, unicamente governado a favor de todos os Portugueses entre os anos de 1928 e 1974. Depois da Abrilada, o Cunhal, o Soares, o Vasco Gonçalves e toda a camarilha, de alguns milhares, comeram as papas na cabeça ao povo. Os outros seis ou sete dezenas de milhares que se juntaram a eles desgovernaram governando-se e fingindo que governavam.
Daqueles 600 portugueses que esconderam centenas de milhões de euros no banco HSBC na Suíça faltam os tais dezenas de milhares que têm as suas colossais fortunas guardadas por testas-de-ferro, gente em Portugal e em outros países.
O dinheiro e o ouro que Portugal possuía quando da falhada Revolução do 25 de Abril, mais os biliões de euros vindos da União Europeia foram gastos onde e de que maneira? A resposta é óbvia. Muitíssimos se abotoaram com o dinheiro e nada justifica a situação onde caímos.
Por uma vez estou com António Costa. É preciso acabar com a proibição de ser honesto e de defender Portugal. Se conseguir isso, mesmo que tenha de fazer uma rotação de 360 graus, não hesite porque este povo ficou taralhouco depois de ter sido encharcado com quarenta anos de voraz e sórdida demagogia.
C.S
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