O ar do Norte, puro e frontal, traz um fogacho de esperança a este país que vai morrendo aos poucos por culpa da ignorância que tomou conta de quase todos os setores de Portugal.
Rui Rio, sem esconder os seus propósitos, sabe que o País lhe ficará eternamente agradecido se o conseguir desviar do atoleiro em que caiu, dando, primeiro ajuda a este Governo que navega desconfiado da falsa esquerda a que teve de se entregar para ocupar o barco.
Rui Rio, longe de atacar tudo o que for bom e saudável para o país, dará o seu melhor sempre que lhe for pedido ou veja que o rumo está certo.
Os homens do Norte são assim. Não têm clubes de amigos para se protegerem mutuamente. Amigos sim, relapsos nunca.
Foi pois com enorme satisfação que vi Rui Rio vencer esta eleição que o coloca como Presidente do Partido Social Democrata.
O PSD nunca foi um Partido fácil. Teve sempre um escol de pessoas muito válidas: Sá Carneiro, Mota Pinto, Menéres Pimentel, Ângelo Correia, Mota Amaral, Magalhães Mota, Amândio de Azevedo, Marques Mendes, Pacheco Pereira, Gonçalves Sapinho, Cunha Leal, além de outros que agora não recordo.
As discussões e os arrufos, entre tantas cabeças de pensamento enfraqueceram um Partido que tinha tudo para agregar os portugueses.
Foi assim que apareceu a ASDI, que dividiu o PPD-PSD ao meio.
Isto faz-me lembrar o pai do Deputado Cunha Leal, também ele chamado Cunha Leal, que saltava de Partido para Partido, sempre à procura do lugar onde melhor pudesse brilhar.
Julgo que foi o jornal satírico, “Sempre Fixe” que a este propósito escreveu a seguinte quadra:
“Dizem os do Governo
Mais os da Oposição
O Cunha pode ser Cunha
Mas leal isso é que não.”
Quando Salazar entrou para o Governo em 1928 e em 1933 faz sair a Constituição, Cunha Leal enviava-lhe os livros que escrevia com o pedido que os lesse e que a Censura não os molestasse. Salazar respondia-lhe que, quanto à Censura podia estar descansado, agora quanto a ler o que ele escrevia, isso não lhe podia prometer pois o tempo era pouco para tratar dos assuntos urgentes que o País carecia.
Rui Rio ao dar este passo sabe também que trabalho não lhe faltará. Ajude lá o Costa no que puder. Com o BE e o PCP, nos ombros, dificilmente o povo terá confiança no homem, a menos que faça um trabalho excecional e os parceiros tomem juízo.
Rui Rio, os portugueses acreditam em si, o senhor é a esperança de Portugal.
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C.S
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