Desde os meus cinco anos que a pobreza me fez muita confusão. Porque é que eu tinha tudo e o meu amigo, também com cinco anos, não tinha nada?
Essa ideia cresceu de tal maneira comigo, que se tornou obsessão, me fez procurar, por todos os meios, a raiz do mal para levar Portugal e os outros povos a eliminar essa chaga.
Tentei passar por diversas dificuldades para entender onde estava o foco da doença. Cheguei sempre à conclusão que o estudo, o conhecimento e o trabalho eram a maneira para evitar as dificuldades.
Fiz muitas experiências. Quando estava em ponto de rotura, usava a inteligência, os estudos, e procurava de imediato trabalho, sem recorrer à ajuda dos pais e sem eles se aperceberem que eu era “louco”.
De trabalho em trabalho cheguei a Deputado na Assembleia da República. Desde o início causei problemas devido a defender a resolução das dificuldades do povo contra a perda de tempo e os risos ignaros.
Quando dos largos subsídios a jornais, recusei recorrer a eles, e tive uma desagradável discussão, em plena Assembleia, sobre este assunto, com o Jorge Lemos, Deputado do PCP, que os defendia.
Quando escrevi o livro “Lisboa, século XXI”, ofereceram-me um subsídio, também recusei, sempre com a resposta que o povo vivia mal e não tinha o suficiente para se alimentar.
Durante anos, fazendo sempre o que entendia, mesmo que os outros não entendessem, continuei obcecado na ideia inicial, mesmo correndo riscos, para pensar como resolvê-los.
O Corona, e não é desculpa, veio atrapalhar a ideia que eu pensava e penso ainda expor não só em Portugal mas também aos Governos de outros países.
Mas em Portugal, e o título para ele está virado “Salário mínimo e reformas miseráveis”; problemas, causadores de quase todos os outros, está fundamentalmente aqui.
O Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, tem sabido orientar o ensino de maneira a dar instrumentos de defesa contra a pobreza aos jovens.
É impossível a uma família, de três pessoas (também faço isto pelo mínimo) viver com o salário mínimo. E isto pode ser resolvido sem prejudicar as empresas em dificuldades. Basta usar a cabeça e saber como proceder.
Quanto às Reformas, algumas são tão baixas que alguns, dos mais baixos subsídios de apoio à subsistência, chegam a ser mais altos.
Como resolver esta situação? Pensando e revendo as escandalosas Reformas acima dos dois mil e quinhentos euros e equilibrar o que está muito desequilibrado.
Será que o desafio é demasiado grande para o Primeiro-Ministro, António Costa e para o Ministro das Finanças? Penso que não. Sugiro que coloquem na cabeça várias hipóteses e o Ministro João Leão, dando jus ao nome, apresente a solução.
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C.S
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