“Todos os sacrifícios são necessários”
“Devo à Providência a graça de ser pobre”
Com estas duas afirmações, Salazar dizia aos potugueses de mais fracos recursos, que ele é um deles e que unidos, a recuperação de Portugal era possível. Os pobres sabem que sem sacrifício nada se consegue.
E escolhe para seu Homem de confiança, António Ferro, que não é Ministro, que não tem uma Licenciatura Académica, mas que conhece a vida, as dificuldades do povo e como o povo reaje perante as situações difíceis.
António Ferro é um espírito aberto. Salazar entrega-lhe o Secretariado da Propaganda Nacional que ele passou a Secretariado Nacional da Informação, Cultura Popular e Turismo, para ligar Portugal ao mundo e entusiasmar o povo a acreditar nos políticos.
Eu trabalhei no SNI no tempo do Secretário Geral, César Moreira Batista, Engenheiro Álvaro Roquette e Senhor Pereira Forjaz,
A organizazação era perfeita e todas as pessoas que aí trabalhavam davam o máximo para servir o País.
O espírito da António Ferro continuava a pontificar.
Ele e Duarte Pacheco viram em Salazar, o Homem independente, honesto e inteligente cujo único objetivo era ganhar a confiança do Povo e recuperar Portugal, o que parecia muito difícil aos portugueses e impossível aos estrangeiros.
Salazar, depois da Constituição de 1933, e de uma política Corporativa onde consegue integrar sindicatos, patrões e empregados, era forçoso que todos se sentissem bem.
António Ferro com uma política de apoio ao mundo rural, com o cinema ambulante, o teatro, as marchas populares, acalmou o povo inquieto e desconfiado e o trabalho começou a dar os resultados esperarados por Salazar, o que lhe fez acreditar que seria possível salvar Portugal,
Junto a António Ferro; Duarte Pacheco é outro vilcão de trabalho, inteligência e amor a Portugal.
Pensando, muito antes, nas políticas ambientais, dos dias de hoje, Duarte Pacheco desenha o Parque de Monsanto para o contrapor ao aeroporto de Lisboa que daí a pouco viria nascer e crescer.
Os fabulosos Bairros Sociais de Alvalade, Encarnação, Madredeus, Caselas erguem-se rapidamente, convencendo os sindicalistas que tinha chegado um tempo novo e que todos unidos Portugal seria diferente a bem do povo e sem lutas e invejas mesquinhas.
Escritores e artistas como Júlio Dantas ou Almada Negreiros aderem a Salazar e à sua política de Paz e Trabalho.
Coloque a máscara. Siga os conselhos do Ministério da Saúde e da Direção Geral da Saúde, quanto ao perigo da Varíola dos Macacos, que está a espalhar-se por todo o mundo.
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C.S
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