Salazar pensou unir os jovens de todas as classes sociais para que a convivência entre os mais ricos e os mais pobres lhes desse o verdadeiro sentido da vida. Cria a Mocidade Portuguesa, uma das Organixações mais perfeitas em todo o mundo, segundo o cineasta americano, Gerald Hooper.
A Mocidade Portuguesa tinha toda a qualidade de Desportos para estimular o desenvolvimento integral; a sua capacidade fisica, ordem e disciplina.
A partir dos 7 anos, todos os jovens que entravam nas escolas, pertenciam à Mocidade. Os mais pobres recebiam da Cantina escolar, o fardamento; camisa verde e calções, para nos Domingos, depois de fazerem a saudação à Bandeira Portuguesa e cantarem o Hino Nacional irem à missa, em formatura, oganizada pelos professores. O meu, o professor José Manuel Landeiro, não era para brincadeiras, tanto nas aulas ou quando a miudagem saía organizada para fora do perímetro escolar.
A Mocidade Portuguesa, para uns tornou-se uma paixão, mas havia sempre quem não gostasse, como ainda hoje acontece, com tudo na vida.
Em Castelo Branco tínhamos Hipismo, Futebol, Ginástica, Xadrês, Damas, rádio, dirigido pelo especialista que sabia mais que todos os professores, o José Joaquim Delgado Domingues, que era um Jovem barra em conhecimentos eletrónicos. Mais tarde foi Professor Catedrático no Instituto Superior Técnico.
Na Topografia destacava-se o José Pires Ramos. O Aeromodelismo com o José Cabaço Neves, que, mais tarde, foi dos primeiros Pilotos de aviões a jato.
Os Jornais de Parede, onde cada um contava a sua história e os Acampamentos que serviam para nos divertirmos, limpar as matas e à noite termos lenha para a Fogueira onde o José Ramalhoso tocava e cantava acompanhado de um coro de desafinados. Ninguém reclamava.
A Mocidade tinha ainda a Vela, a Natação, as corridas, a Esgrima.
Salazar colocou à frente da Organização, o Prof. Marcello Caetano, e mais tarde Baltasar Rebelo de Sousa, pai do hoje, Presidente da República, entre muitos outros.
O País seguia de vento em popa.
Prevendo o agravamento do conflito entre Comunistas e Nacionalistas em Espanha, cria a Legião Portuguesa, uma milicia que não onerava o Orçamento de Estado, não tinha munições, mas metia respeito.
A 4 de Julho de 1937, Salazar sofre um atentado, do qual escapou por pouco. Perfeitamente calmo sacudiu o pó do fato e disse: “como não morri, parece que tenho de continuar a trabalhar, ainda melhor do que até aqui.
O atentado foi dado como sendo obra dos anarquistas e comunistas que apoiavam os espanhóis contra os nacionalistas do General Franco.
Salazar não mudou de política, mas os trabalhos de recuperação do País aumentaram. O trabalho e a poupança estavam a dar mais resultados do que talvez esperasse e ele aplicava os excedentes para desenvolver Portugal.
O atentado fez dele o Homem Providencial que salvaria Portugal. O povo adorava-o e passou a trabalhar ainda com mais afinco pois podia confiar nele.
Tal como pensou no conflito de Espanha, os Marinheiros Portugueses resolveram ir apoiar a fação Comunista e resoleram levar dois navios. Avisado, ordenou que fossem detidos ou destruídos.
Em 1940, apesar de ter rebentado a Segunda Guerra mundial em 1939, com o apoio de António Ferro, Duarte Pacheco e Júlio Dantas ele abre as portas sobre a Exposição do Mundo Português, a 23 de Junho de 1940 o que espantou os grandes políticos Europeus da altura, todos metidos em Guerra e um país como Portugal vivia em paz e segurança.
Eu tinha 5 anos, fomos de comboio até Lisboa, naquelas fabulosas máquinas que pareciam dizer: pouca terra, pouca terra. Eu já não queria sair do Entroncamento, onde as máquimas, a vapor, de um lado para o outro eram um deslumbramento. Mas quando cheguei à Exposição queria ver Tudo; as Aldeias Portuguesas, o Pavilhão de Arte popular, eu queria ver tudo. Nos dias que passámos em Lisboa, meus pais tiveram comigo um cansaço a triplicar.
Os melhores Arquitetos, os melhores Pintores, os melhores Escultores, todos se esforçaram por dar uma visão nova de Portugal.
Os nomes de Júlio Dantas. António Ferro, Cottinelli Telmo, Leopoldo de Almeida, Pardal Monteiro, Leitão de Barros, Almada Negreiros, Sarah Afonso. Jorge Barradas. Estrela Faria e centenas de outros, celebraram o esforço do trabalho e da imaginação ao recordar, 1140, a data da fundação de Portugal e 1640, a lembrar aos Espanhóis que a Resiauração da Independência tinha posto fim, em 1640, às ideias para unir os dois Estados.
Franco percebeu a mensagem e compreendeu que Salazar com aquele ar suave e calmo era uma verdadeira fera na defesa de Portugal livre, indepentente e próspero.
Coloque a máscara em todos os locais obrigatórios. Não arrisque com a Varíola dos Macacos. As primeiras mortes começaram. Há países aterrorizados. As liberdades, dos inconscientes, acabaram.
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C.S
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