O bom da Democracia é todo o cidadão poder dar a sua opinião sem ser chamado a tribunal.
Os dois primeiros anos depois do 25 de Abril nos II, III,IV e V Governos, do comunista Vasco Gonçalves, o chamado PREC, não foram democráticos. Foram presas centenas de pessoas inocentes e outras por criticar o Governo ou as Forças Armadas, o MFA.
Eu próprio fui a Tribunal por chamar a atenção dos militares que estavam a ser enganados pelos políticos. Em vez de agradecerem, castigaram.
O Estado Novo não pode ser considerado uma Ditadura por manter a Censura da Ditadura Militar entre 1926 e 1933 quando saiu a Constituição e o tornou Constitucional. E muito menos por manter a autoridade que alimentou o povo faminto e permitiu a recuperação de Portugal.
A censura já vinha da Primeira República, 1910-1926, e servia para proteger os mais simples, os ignorantes que acreditavam em todas as patranhas irrealistas das seitas que faziam campanha contra os Governos.
Os Sindicatos, e o Partido Comunista, este, depois de 1921, encostado à Bandeira Vermelha foram os mais perseguidos na Primeira República.
Afonso Costa e os seus colegas políticos tinham prometido tudo ao povo quando da implantação da República em 1910; como não cumpriram, o povo e os Sindicatos desencadearam tantas greves que Afonso Costa os mandava prender e desterrar para as colónias às centenas. Por esse motivo foi apelidado de racha-sindicalistas.
As promessas incumpridas, a ignorância do povo e as constantes revoltas militares transformaram Portugal no país mais miserável da Europa.
Para esta Terceira República o caminho também não está fácil.
Mas há solução: divulgar o que está bem, aquilo que dá conhecimento, saber e abre as portas a um trabalho qualificado e denunciar a corja de charlatães que continuam a comer as papas na cabeça dos tolos que acreditam em políticas falhadas e que o desmoronar do muro de Berlim e a Perestroika puseram a nu, pelo falhanço de um comunismo obsoleto.
Ao ouvir ontem na Antena 1, entre as 15 e as 16 horas, o programa “Os dias do Futuro” que passa aos sábados e pode ser escutado sempre na Internet, mais uma vez chamo a atenção para programas de interesse como o “Ponto de Partida” às terças entre as 19h e as 20, simples de memorizar e que despertam a vontade de sair da miséria, estudar, avançar na vida, agarrar a vida, sem estar à espera das migalhas que os Governos deitam àqueles que não sabem tirar partido da sua vontade e da sua inteligência.
Leia o que faz o Colégio Pedro Arrupe. Está online.
É preciso salvar Portugal, para salvar os portugueses.
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C.S
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