A história é grande e tem oitenta anos.
Só compreendi o que era a pobreza no pior momento. Quando cheguei a velho e pensei que o meu trabalho me tinha feito suficiemente rico para revolucionar o pensamento dos poderes instituídos e meter na cabeça dos pobres que eles podiam ter tudo aquilo que os mais abastados tinham.
Nesse momento, um golpe do destino fez que eu caísse na pobreza, que aceitei, convicto que depois dos oitenta voltaria a ter capacidade para lutar por mim e pelos outros.
Eu nunca tinha pedido a Reforma para que o Governo tivesse mais para distribuir pelos outros.
Pedi-a pelo minímo que os Reformados, entre os 190 e 350 euros recebem por mês. Não mencionei o trabalho no Estrangeiro.
Assim compreendi a pobreza. Não é agradável.
Quando jovem, no estrangeiro, deixava que o dinheiro chegasse ao limite para recuperar o poder da subsistência.
Em Portugal nunca senti quaisquer dificuldades.
A pobreza não resiste ao trabalho.
Mas senti-a quando me pediram para formar o Partido Democrático dos Desesperados, PDDD.
Compreendi que precisava de um suporte financeiro e que estou velho. A cabeça funciona, mas o corpo tem dificuldade em se movimentar. Em dia de greve de comboios, não anda.
Mas insistem e dizem-me que assim todos, ou quase todos, votarão no Partido que lhes dá mais garantia.
Garantem-me que o PS vai começar a perder votos desde as Próximas eleições Autárquicas, das para o Parlamento Europeu, para as Presidenciais e por último para as Legislativas.
O PS ficará ao nível do PC e do B.E
Ao ouvir, ante ontem, na Antena 1, na Antena Aberta falarem sobre “a criaçção da riqueza para melhor a distribuir, os salários baixos, Baixar a carga fiscal para acabar a pobreza. Tudo me parece bem.
À porta do Parlamento falava-se sobre os ganhos exagerados de muitos membros do Governo, do compadrio e da corrupção.
Vamos ver se o Partido dos Desesperados, avança ou se a Assembleia da República, Chega para acertar agulhas e acabar com o desespero dos Reformados.
Coloque a máscara. A dança viral tem feito rabiar o Ministro da Saúde. Com vírus e garotos, todo o cuidado é pouco.
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