Depois de 42 anos, em que o povo perdeu quase tudo quanto possuía e tudo quanto lhe foi prometido; os Sindicatos voltam-se contra os únicos que os têm apoiado nas asneiras cometidas.
Agora que tinham oportunidade de beneficiar da composição do Governo, aguardando as medidas que, com mais algum tempo seriam tomadas para benefício das classes que dizem defender, aí estão eles a ameaçar com greves e mais greves.
E quem escolhem para bandeira da bandalheira?
Os enfermeiros, a classe mais desprestigiada depois do episódio da Legionella em que deixaram morrer, sem assistência, vários pacientes que gritavam que lhes acudissem, mas a quem eles viraram as costas.
É preciso descaramento. É sadismo ou masoquismo?
Esta falta de pudor e a mais miserável falta aos deveres deontológicos atirou com os enfermeiros para a lista dos irrecuperáveis.
Quarenta e dois anos de imbecilidade Nacional é tempo, mais que suficiente para que os Sindicatos e os sindicalizados tomem consciência dos erros cometidos antes que o povo sofredor coloque os pés à parede, e os enfrente, mais à tralha que os incita.
Em vez das regalias que reclamam, em tempo de contenção e de vacas magras, tudo por culpa de Sindicatos, de Partidos pouco escrupulosos e de gente pouco esclarecida e facilmente influenciável, os enfermeiros podem ver reduzidos ou totalmente eliminados os seus direitos. Basta a União Europeia querer.
Não metam o Costa e o Centeno numa camisa-de-onze-varas. Eles não mandam nada e o Partido Comunista e o Bloco ainda menos.
Será que os inconscientes e os seus acólitos não têm a mínima noção das dificuldades por que o país passa, ou querem voltar à miséria e ao caos da Primeira República alimentada pelas ervas dos caminhos e pelas cadeias cheias de recalcitrantes esfomeados e piolhosos?
Muitos não morreram de fome, mas não escaparam às inúmeras infeções apanhadas naqueles antros de insalubridade.
A inconsciência exagerada nunca levou a bom porto.
Os enfermeiros podem ser as grandes vítimas dos seus erros e das suas ambições ao colocar em risco a vida dos doentes.
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C.S
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