Sou do tempo em que o padre e o médico, quanto mais longe melhor. Sou do tempo do mata-bicho e do Beber vinho dá de comer a um milhão de portugueses.
Sou do tempo em que lavar as mãos e cortar as unhas, bem rente, era uma das regras na Escola Primária.
Estas pequenas normas foram a salvação de Portugal que tinha saído de uma Primeira República, 1910-1926, onde o papel higiénico corrente, era o papel de jornal ou um calhau no meio dos campos, pouco cultivados e ao abandono. Com tanta miséria, piolhos, lêndeas, percevejos, sujidade acompanhada da varíola, sarampo, lombrigas, a Ditadura Militar não se entendeu. Foi chamado Salazar em 1928 que imediatamente aconselhou o Presidente do Conselho (Primeiro-Ministro) a matar a fome a uma população desesperada, enquanto ele punha as contas em dia, fundamentais para a recuperação do País
As sobras do rancho dos quartéis passam a alimentar milhares de famílias, que ali tinham a sua única e fraca refeição.
Todos, ricos e pobres, eram obrigados a poupar para ajudar aqueles que nada tinham. Daí a frase espalhada por todo o País “Trabalhar e poupar manda Salazar”. O Ministro das Finanças, pela sua inteligência e honestidade, rapidamente se impôs a todo o Governo; em 1932 é convidado para Presidente do Conselho. A recuperação é acelerada. As colónias agrícolas espalham-se pelo País. A colónia agrícola de Pegões é um exemplo fabuloso.
Na escola, além do “Deus, Pátria e família” para unir todos os portugueses, havia outros quadros para lembrar à juventude que “Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer.”
O Professor era o exemplo, o mestre e o juiz sem horas. Palavra de professor era sagrada e acatada.
Hoje, os tempos são bem diferentes. As novas tecnologias revolucionaram o mundo. Mas cada um faz o que quer e ainda lhe sobra tempo. O Corona, também conhecido por Covid-19, aproveitou as facilidades.
A confusão entre os humanos continua. Mandam-se os velhos para casa e deixam-se os novos ao molho e em recintos fechados onde convivem com os perdigotos uns dos outros.
O caso mais caricato é o dos maquinistas com doenças, como a diabetes, o cancro etc, considerados de alto risco e que o código 70/83 os coloca no vermelho; pois são obrigados a estar em salas de convívio em vez de ficarem em casa, livres de espirros, gotículas verbais e naturalmente possam ser chamados em caso de urgência.
O excesso de zelo é altamente perigoso.
Ao medo do Corona junta-se o medo de decidir bem, a que António Costa tem de acudir para apagar fogos por todo o lado.
Governante sofre, mas ganha respeito e admiração.
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C.S
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