Depois de terem ateado os fogos, os Estados Unidos da América veem-se na contingência de ter de os apagar eliminando os criminosos vingadores de um Iraque desfeito, de uma Líbia onde ninguém manda e cada um pode fazer o que quer, e de uma Síria que esteve prestes a desmantelar-se e foi salva, no último momento, por Vladimir Putin.
Mas a Síria continuará um barril de pólvora se Putin voltar a ser embarrilado pelo Obama e pelos bonifrates europeus que o seguem como animais adestrados.
Espero que nem Putin nem Bashar Al-Assad cedam a insensatos, que mesmo vendo o que está a acontecer teimam no erro, no crime, na infâmia em atacar países sem mesmo se preocuparem em ir ao fundo da questão e saber o porquê deste destempero de destruições e que deram como resultado a invasão da Europa pelos refugiados que, mais cedo ou mais tarde, muitos deles explodirão vingando a vida de sofrimento.
Bashar Al-Assad tem feito tudo para que o país não desapareça como Estado independente; ocupado por vândalos tal como acontece na Líbia depois dos seus benfeitores o terem desorganizado totalmente e dessa maneira o entregarem a terroristas que fazem dele campo de treino e morte.
O Presidente Sírio já concedeu o indulto a todos os opositores que queiram viver no seu país e discutir, olhos nos olhos, tudo quanto entenderem. Mas o Daesh que os conquistou com o dinheiro roubado irá tentar segurar os seus apaniguados que ainda lhe podem servir de moeda de troca quando se virem de corda ao pescoço.
Aquilo que é estranho e indecoroso é que os Estados Unidos da América, que há muito poderiam ter dado por finda a guerra, não o fizeram, por interesse próprio, e só agora estão a compreender que eles permanecem na mira dos seus próprios amigos árabes.
A França que alargou o estado de emergência até 26 de Maio sabe que isso, além de lhe custar milhões, sacrifica toda a população.
Por que não pede a França ao seu amigo americano que ponha fim à guerra já que ele conhece os recantos onde se escondem todos os que clamam vingança?
Num dos raides aéreos de há três dias, eles foram ao local onde estava Noureddine Chouchane, o criminoso da praia de Sousse, na Tunísia, onde morreram 38 turistas e, mesmo a grande distância, fizeram-lhe o mesmo; a ele e a mais 40 comparsas.
O Daesh está a experimentar o gosto do seu próprio veneno mas, se os EUA quiserem, tudo acaba rapidamente, antes de inventarem o veneno que o vento espalha e que entra pelas portas abertas de todos os países.
Anterior “História de graça e de trabalho”
C.S
. Portugal, País de marinhe...
. Acredito na inteligência ...
. Todos mandam, ninguém se ...
. “Liga” perde combate na c...
. Em 146 a.C destruíram Car...
. O fim da guerra com estro...
. Estupidez criminosa alime...
. Tanto quis ser pobre, que...